É com muito prazer que trazemos essa fantástica entrevista. Como de costume, trazemos um convidado que contribui para com nossa sociedade, através de suas ações de promoção do Bem. Neste caso, trazemos um olhar diferente de uma pessoa que luta em defesa de um dos povos que formaram o Brasil, os Bantos. O estudioso entrevistado ainda tece interessantíssimos comentários acerca do Culto Candomblé Angola, desmistificando muito do que se vê por aí, inclusive apresentando a nós, leitores do Reflexõs e Caminho, a visão que essa rica religião afrobrasileira tem sobre Jesus Cristos, guias espirituais, Natureza, dentre outros temas que foram surgindo ao longo da prosa.
Agradeço imensamente a Marcos Ribas, solidamente reconhecido em seu meio como Tata Kiretauã, que mantém o email para contato: .
Apreciem essa interessante conversa, que muito irá contribuir para nossa formação cultura, e ainda nos ajuda a compreender uma rica e complexa religião tão pouco compreendida ainda.
1 – Fale um pouco de você como sacerdote.
Primeiramente
gostaria de agradecer por terem me proporcionado essa entrevista, pois dessa
forma tenho mais uma oportunidade de falar um pouco sobre nossa tradição e
cultura religiosa e com isso, tentar promover um pouco de entendimento para as
pessoas que não conhecem.
Meu
nome dado por meus pais carnais é Marcos e após o meu segundo nascimento (para
meu Nkisi), o nome que recebi de minha Divindade foi Kiretaua.
Fui
iniciado em janeiro de 1986 para o Nkisi Mukumbi, onde cumpri todas as etapas e
obrigações para depois receber os direitos de ser um Nganga (Sacerdote). A
tradição religiosa a qual pertenço é originária dos antigos povos Bantu e minha
Mbutu (nação) é o MUXIKONGO (Kongo Angola), onde a casa matriz de minha raiz
fica localizada em Salvador BA... O terreiro é conhecido como Bate Folha e
possui mais de cem anos de fundação..... Alguns anos atrás, se tornou
patrimônio público do Brasil, pois a casa foi tombada pelo patrimônio histórico
do governo federal (IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional).
Minha
luta é contra qualquer tipo de preconceito e discriminação, sempre tentando
passar a nossa verdadeira essência, onde por puro preconceito, muitos julgam
nosso culto religioso sem ao menos conhecerem, “acham isso ou aquilo, pois
ouviram falar” ou participaram de algum ritual em casas “milongadas” que
chamamos de “BECO”. Essas casas “MILONGADAS/MISTURADAS, são casas sem tradição
religiosa e familiar, que misturam várias
formas de cultos e se perderam dentro de situações que não servem como base do
culto tradicional e nem devem ser chamadas de Candomblé.
2 - Qual a contribuição dos Banthus (ou
Bantos) na formação do brasileiro?
Bantu
(BANTU é o plural de NTU = pessoa, gente, ser humano) na formação do
brasileiro, não acredito que teve uma importância expressiva, mesmo porque, são
pessoas negras, onde a discriminação e o preconceito sempre estiveram
presentes.
Um povo que foi trazido para esse país, contra
sua vontade como escravos, onde passaram por todas as formas de atrocidades e
sofrimento e que mesmo depois de sua libertação continuaram sendo vítimas da
mesma discriminação e preconceitos que ocorriam quando ainda eram escravos. Que
não tiveram as mesmas oportunidades de estudo e de trabalho conforme o branco
tinha.
Quando
fundaram as primeiras casas religiosas de Candomblé, continuaram a ser vítimas
de intolerância religiosa e discriminação, então tornou-se muito difícil a integração e a
contribuição de forma abrangente com os brasileiros. Se ainda nos dias atuais
acontecem as intolerâncias religiosas, preconceitos e discriminações, imaginem
a cento e cinquenta anos atrás.
Mas, mesmo
assim, algumas situações serviram de contribuição para os brasileiros.... Na
culinária temos pratos e temperos que são de origem africana/bantu, também
algumas palavras que se tornaram costumes em nosso vocabulário, como por
exemplo capoeira (kapoeira), (Quitanda)Kitanda, Samba, Bunda, Canjica (Kanjika),
Muleque (Muleke) e o próprio nome UMBANDA, que vem da língua Kimbundu......
Umbanda = Magia da Cura – KIMBANDA = Curandeiro.
3 – Que é Candomblé Angola?
Candomblé
de Angola é uma religião baseada na tradição e cultura dos antigos povos Bantu,
que foram os primeiros africanos escravizados a chegarem no Brasil, por volta
de 1516.
Consiste
basicamente no culto e devoção às energias da natureza viva. Onde acreditamos
que essas forças energéticas nos fortalecem, nos ensinam e nos dão caminhos no
sentido do crescimento espiritual e material, tornando-nos pessoas melhores.
Nossa
religião é baseada na iniciação e para pertencer à mesma, o primeiro passo é
ser um iniciado. Diferente da Umbanda ou do espiritismo de Alan Kardec, não
somos médiuns e sim Mona riá Nkisi (Filho de Nkisi), e em nossos rituais somos tomados por nossas
Divindades, entramos em um processo de possessão, que vem de dentro para fora,
diferente da incorporação de um médium, que recebe uma entidade/espírito de
fora para dentro... São questões diferentes, pois um espírito necessita de um
corpo para se manifestar e se comunicar, trabalha fazendo a caridade em busca
da evolução, onde o médium também evolui nessa sintonia de semelhante atraindo
semelhante.
Acreditamos
que todos os seres humanos possuem sua Divindade, porém se o indivíduo será
iniciado ou não para ela, já é outra questão. A Divindade está dentro de nós
desde o momento em que nascemos e buscamos a nossa primeira respiração com
nosso próprio esforço (os nativos Bantu chamam esse processo de Muikua = hálito
quente da vida), assim que deixamos a proteção do útero de nossas mães, somos escolhidos
por nossa Divindade dependendo do elemento da natureza mais abundante em nosso
corpo físico.
4 - Qual a contribuição do candomblé Angola
para seu adepto?
Nossa
religião nos ensina a sermos melhores como pessoas, respeitando a natureza e
toda forma de vida. Aprendemos que o preconceito e a discriminação, são males
que não devem fazer parte de nossos sentimentos.... Aprendemos que nossa
religião não deve ser vista e sim sentida, através de nossos sentimentos e
emoções que se manifestam através do amor e da fé.... Aprendemos através de
nossos rituais e fundamentos, que realmente o que importante é o que vem de
dentro para fora e isso nos alicerça para várias situações de vida..... Uma
laranja ou um tomate, podem estar bem bonitos por fora, a laranja bem amarela e
o tomate bem vermelho, porém quando cortamos e os mesmos estão podres por
dentro, não nos valem de nada.... Assim são feitos nossos rituais, dentro dos
nossos nbakisi (quarto de santo), onde apenas os iniciados com idade e que
estão preparados podem participar dos mesmos.
O que é visto por todos no salão, nos momentos de festividade, trata-se
apenas de uma “comemoração” do que foi realizado anteriormente, pois o que
realmente importa foram os fundamentos e rituais contemplados em nosso quarto
sagrado.
Os ensinamentos são baseados na humildade e no
respeito do mais novos para com os mais velhos e dentro do nosso núcleo
familiar, não importa o que vc é em sua vida material, pode ser um milionário,
um médico, um general do exército, um delegado de polícia ou o presidente de um
país, lá dentro vc será apenas um filho de santo, igual a todos os mais novos,
com os pés no chão e de cabeça baixa, pedindo a benção para os mais velhos.
Aprendemos
que só seremos ouvidos por nossas Divindades se falarmos através do sentimento,
através do amor verdadeiro, aliás, apenas com muito amor e fé conseguimos
passar por nossa iniciação, pois nossos preceitos são rigorosos e longos, como
por exemplo dormir em uma Dixisa (esterira) por vinte e um dias dentro de nosso
quarto sagrado e depois mais noventa dias em nossas casas, usando branco em
todo esse período e reverenciando nossas Divindades em vários momentos do dia e
da noite..... Agradecendo ao criador por cada alimento que nos é oferecido e as
Divindades que através de suas energias nos proporcionam esses alimentos.
Essa doutrina
e ensinamentos fortalecem nosso caráter e com certeza nos tornamos pessoas
melhores, onde entendemos que as questões materiais são necessárias para nosso
bem estar, porém as questões do sagrado, são muito mais importantes em nossa
vida e formação.
5 – Em sua visão, o que falta ao adepto do
Candomblé Angola para valorizar a própria crença?
Procurar
conhecer as casas de tradição.....Não entregar suas cabeças sem pesquisarem
primeiro a origem da casa e do responsável..... Não acreditarem no primeiro que
se diz sacerdote, pois muitos por aí se dizem, porém não passaram pelos
processos necessários e nem receberam direitos para isso!
Em
nossa religião, só pode dar quem recebeu...... Vc não pode dar o que não tem!
Então para um sacerdote poder entregar os direitos para um filho se tornar
sacerdote, o mesmo tem que ter recebido esses direitos de seu sacerdote (pai
e/ou mãe), por isso devemos tomar muito cuidado com as origens das casas que
existem por aí!
6 – Banthu, Jeje e Nagô (Iorubá) são
culturas diferentes, que por várias razões se mesclaram. Panteões que contém
Voduns, Orixás e Inkices estão por aí, com lendas e tradições forjadas em solo
brasileiro. Em sua opinião, isso deve acabar, em prol da pureza
cultura-religiosa?
Geralmente
essas misturam ocorrem em casas e/ou raízes que não são de tradição. As casas
antigas tradicionais possuem seus cultos alicerçados em seus antigos e não
comungam das misturas de outras nações.
Falando
por mim, em nossas casas não usamos qualquer situação que venha de outros povos
e temos muito orgulho disso.
Temos
nossos costumes, fundamentos e cultos próprios, línguas próprias, fundamentos
próprios, rituais e Divindades próprias.... Não precisamos e não devemos usar
nada que não venha de nós mesmos.....
7 – Como o Candomblé angola, dentro da sua
prática, reconhece Jesus Cristo?
Jesus
Cristo para nós é o maior e mais evoluído espírito que já passou por esse
planeta! Nós o respeitamos por tudo que significou e significa para humanidade,
porém não o cultuamos como Divindade...... Temos Jesus Cristo como nosso
semelhante e está ligado às questões do homem encarnado e desencarnado, matéria
e espírito..... Semelhante atrai semelhante! Por ser um espírito de muita luz e
evolução, muito preparado para vir ao nosso planeta, nos deixou valiosos
ensinamentos de humildade, paz, amor, caridade e fé.... Apesar de tudo isso, não temos cultos para ele
em nossa tradição religiosa! O culto aos Minkisi e Akixi (Pl. de Nkisi e
Mukixi) em África Bantu é bem mais antigo que a passagem de Cristo pela
terra.... Temos registros através de antropólogos e pesquisadores, que o culto
às energias da natureza, existe de 6000 a 9000 anos A.C.
Em
nosso planeta já estiveram outros grandes espíritos, pois acreditamos que Deus
o nosso criador, de tempos em tempos envia semelhantes (espíritos), mais
evoluídos para deixar suas mensagens e ensinamentos que nos servem de base e
exemplo! Tivemos outros espíritos de muita luz, como Chico Xavier, Madre
Tereza, Gandhi, Irmã Dulce, Papa João Paulo II entre outros, porém Jesus Cristo
é o maior entre todos.
Para
nós do Candomblé de tradição Bantu, sabemos bem distinguir o que é semelhante
(Espírito) e o que é Divindade (Energia/Divino).
A
grande diferença dos espíritos para as Divindades, é que os espíritos são
nossos semelhantes, tiveram vida em terra, encarnam e desencarnam e as
Divindades não são nossos semelhantes e não tiveram vida em terra, são
elementos da natureza viva, a essência da criação de Deus. Um
espírito/entidade, necessita de um médium para incorporar e poder trabalhar
fazendo a caridade e assim evoluindo na espiritualidade e seu médium, também
evoluindo através dessa mesma caridade, trabalhando em conjunto.
As
Divindades são energias e não tem pecados, não evoluem, pois são as forças
energéticas da própria natureza viva criadas por Deus... Falarei um pouco sobre
isso para um melhor entendimento de todos!
Partimos
do princípio que a primeira criação de Deus (Nzambi Mpungu) e também a mais
importante de todas é a natureza, como forma da criação da vida. Para nós, com
algumas semelhanças com a Ciência, acreditamos que no início da formação do
nosso planeta, tudo era água.... Com o passar do tempo, essa água foi abaixando
e surgiu a terra e com seu surgimento também vieram as bactérias que deram o início
a vida! Primeiro surgiu a vida através da FLORA e depois a FAUNA e como
consequência o homem, num processo evolutivo através do animal bilhões de anos
mais tarde.
Temos
uma Divindade das águas salgadas que se chama Samba Kalunga (Semelhante a
Iemonja/Iemanjá dos povos Nagô/Yorubá) que para nós, essa Divindade é
considerada e cultuada como sendo o útero do planeta, pois todas as formas de
vida surgiram das águas salgadas.
Se
observarmos um feto quando está sendo gerado dentro do útero de sua mãe, esse
se encontra dentro de uma bolsa d’agua, que conforme o nosso suor, também é
salgada... Um fio de nosso cabelo sendo submetido ao teste de DNA,
encontraremos vários elementos da natureza em nosso corpo (sal, água, ferro,
fósforo, cálcio e outros), com isso podemos chegar a conclusão que, também
somos parte da natureza.
Nzambi
Mpungu (Deus) é uma fonte de energia infinita e inesgotável e que através de
frações dessa mesma energia, criou o universo e nosso planeta... A base e
alicerce de tudo é a natureza (terra, ar, água, plantas, chuva, vento, raio,
trovão e etc...), pois sem ela não existiria vida..... A mesma é a fonte da
vida de todo o planeta!
O
homem, por mais evoluído que seja, é capaz de criar coisas maravilhosas com
suas invenções tecnológicas, pode fazer muitas coisas, porém não pode controlar
a natureza, que quando quer, faz e pronto, sem se importar com que está a sua
frente, toma tudo de volta sem medir consequências... E para o homem só resta
correr e se proteger! Somos muito pequenos diante da natureza, a mesma é a
essência de Deus e por mais que o homem não a respeite, ela tem o poder e a
força para se renovar sempre que seja necessário!
Tudo evolui
menos a natureza que é a mesma desde o princípio do planeta... A agua, a terra,
a vegetação, a chuva, o barro, o raio, o trovão, são da mesma forma desde suas
criações.........Isso é Deus, que nos mostra através da natureza, que nada ou ninguém
é mais poderoso do que ele!
Falei
tudo isso, para tentar explicar que Jesus Cristo está ligado ao espiritual, a
nós que somos seus semelhantes, e as Divindades estão ligadas a Deus, que é energia
tanto quanto elas.
8 –
Qual a sua projeção para o Candomblé Angola no futuro?
Nossas
responsabilidades são grandes, porém se cada sacerdote, cada herdeiro de casa
ou raiz, cada iniciado em nossas tradições fizer sua parte com amor e fé,
continuaremos crescendo..... Independente da raiz, luto por uma união
verdadeira e forte entre todas as casas tradicionais... Seja Tumbensi, Tumba
Jussara ou Bate folha, que são as três
casas matrizes, devemos nos manter unidos, pois apenas assim seremos fortes e
dessa forma poderemos lutar contra a intolerância religiosa e contra qualquer
tipo de preconceito e discriminação, que causam tantos males ao ser humano.
Aprendi muito! Realmente, essa conversa ajuda a acabar com preconceito. Miriam Souza, Seara Fraterna
ResponderExcluirMuito bom! Axé
ResponderExcluirCarlos, SP
Candomblé num blog espírita? só mesmo o senhor professor Thiago! Gostei muito! Abraços
ResponderExcluirPatrícia Anchieta, CEPA-Rio de Janeiro
Macumba.... visão antiga e preconceituosa! Candomblé Angola! Bantu Bantu! Meus ancestrais guerreiro! Bate Folha Bate Folha!!!
ResponderExcluirAdorei! Muito instrutiva! Parabéns professor Tiago e ao sr. Tatá!
ResponderExcluirMaria Luiza, estudiosa espírita de Maringá
Parabéns pela entrevista muito instrutiva do candomblé Bantu ... Palavras sinceras de um Sacerdote com responsabilidade e conhecimento . Nguzu!! Awetu !!
ResponderExcluirTata Dizui
Parabéns pela ótima entrevista muito instrutiva do candomblé Bantu ...
ResponderExcluirPalavras de um Sacerdote com responsabilidade e conhecimento !!
Nguzu !!! Awetu !!!
Tata Dizui
Muito bom! Gostei das explicações
ResponderExcluirÉ importante que as pessoas percebam o quanto há de religiosidade no Candomblé. Seu texto irmão é profundo. E as pontuações coerentes dentro do âmbito do Angola traduzem a essência de nossa nação. Parabéns. Makuiu meu irmão.
ResponderExcluirFantastico! Eu aprendi muito!
ResponderExcluirHeitor C. Miranda, presidente do Centro Espirita Amor cristao - SP
A entrevista chega em hora oportuna, em meio a tanto preconceito. Eu mesmo nao imaginava que a visao desta religiao tinha de Jesus era tao grande!
ResponderExcluirSalve Angola!
Carolina Maia, Pernambuco
Meus respeitos ao nobre pesquisador e estudioso espirita Tiago Trindade. Sempre coerente, profundo, sensato. Buscando sempre diminuir o espaco entre as filosofias!
ResponderExcluirFraternidade sempre!
Paulo Rocha, CEAL Rio de Janeiro
Muito bom! A cultura africana tem que ser mais VALORIZADA!
ResponderExcluirvaleu professor!
Texto oportuno
ResponderExcluirMais uma entrevista que realmente contribui para esclarecer!
ResponderExcluirLicao de vida! Parabens Karauta!
ResponderExcluirComo sempre equilibrado, sincero e ao mesmo tempo humilde dentro de seus conhecimentos que aprendi há alguns anos, não são poucos.
ResponderExcluirParabéns ao Tiago que foi muito feliz em trazer as palavras do Tata Kiretauã e parabéns ao Tata por suas palavras sempre sábias.
Sou seu fã desde nossos extensos papos no velho Orkut.
Makuiu
Kione uembu mua nse muxima. (Muita paz em seu coração...)
Moxi Kione Kandandu (Um Grande Abraço)
(eheheh esses aprendi com você)
Muito bom! Muito bom mesmo! Uma verdadeira aula de cultura e religiosidade! Parabens pela obra, sr. marco ribas!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirSelma Costa
Meus pais foram do Bate Folha. Eu segui para a Umbanda, porem jamais serei ingrato para com as crenssas dos meus pais. Viva a espiritualidade!
ResponderExcluirJorge Marcos Silva
Ensinamentos pertinentes, esclarecedores e proferidos em absoluta humildade. Foi um grande prazer ler a 'prosa' entre o estudioso Thiago Trindade e o Tata Marco Ribas. Valeu!
ResponderExcluirAntonio Carlos Moreira e Sá, Casa de Caridade Caboclo Rompe Mato, SC
excelente!
ResponderExcluirComo sempre Tat'etu Kiretauã
ResponderExcluirEsclarecendo dúvidas à respeito de nossa Religião (Candonblé).
Pois o preconceito vêm da ignorância, quando nós fazemos compreender acabamos por romper essas barreiras.
Só ignora aquele que não sabe.
Ricardo Moreira
Abaixo o preconceito!
ResponderExcluirReportagem lúcida, explicativa e desmistificadora. Uma lição que é um tapa na cara dos intolerantes, ignorantes e demonizadores do que não conhecem.
ResponderExcluirPaulo César Rodrigues Martins - Parauapebas - Pará, Brasil
Muito bom!
ResponderExcluirExcelente matéria, rica em conhecimento do candomblé para leigos e quebra muitos paradigmas e preconceitos a cerca da religião que infelizmente ainda persiste. Meus cumprimentos a Tata e ao blog pelo espaço concedido.
ResponderExcluirAula de cultura e religiosidade
ResponderExcluirLição de amor!
ResponderExcluirExcelente entrevista. Conteúdo esclarecedor, feito com muita propriedade e conhecimento.
ResponderExcluirA religião projeta vida longa graças à atuação de sacerdotes como o Marcos, que, com muita dedicação e respeito, preserva fielmente os fundamentos do candomblé, que além de rica em fundamentos, é acima de tudo,uma lição de vida.
Mona D'Nimessy