“Nunca estamos sós no Caminho. Conosco vai quem convidamos. Que seja sempre Jesus” Espírito Joaquim
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
domingo, 24 de dezembro de 2017
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
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sábado, 21 de outubro de 2017
domingo, 15 de outubro de 2017
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
sábado, 23 de setembro de 2017
sábado, 9 de setembro de 2017
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Julgamento
Autor Thiago D. Trindade
Costumamos, diariamente, brincar de
juiz. Apontando a falha, algumas vezes de forma fria e outras de maneira
ardente, acabamos por atentar mais uma vez contra os Ensinos de Jesus.
Lembramos da mulher pecadora, posta
por Simão, o fariseu, em sua própria casa com o objetivo de enganar o Mestre
Galileu, conforme vemos em Lucas (8:36-50). A mulher, diante do Mestre, lavou
os pés do Cristo com suas lágrimas e secou-os com os próprios cabelos.
Esse quadro comovente, era, aos olhos
do infeliz fariseu, um crime hediondo, já que pessoas consideradas impuras
“infectavam” os homens de bem.
“Como o Messias não haveria de ter identificado a impureza da pobre
mulher?” Deve ter
pensado o fariseu.
Jesus sabia dos pecados da mesma, e
em nome do Pai, informou-lhe que sua Fé a livrara dos laços tenebrosos que a
prendiam. O Amor da mulher simples a salvara.
Sem julgamentos.
Somente Fé, um dos sinônimos do Amor.
Simão, por fim, aprendeu que gestos
sinceros de Fraternidade aniquilam a soberba.
O fariseu julgou Jesus e a mulher.
Achava o Mestre um farsante.
Achava a mulher uma escória.
Em sua cegueira, o rico fariseu
percebeu apenas tênues sombras ante a majestade de duas luzes.
Jesus, a Luz que descia à Terra para
iluminar.
A mulher, a Luz recém nascida que
buscava se unir à Luz Maior.
O fariseu Simão, por sua vez,
apagava-se ainda mais. Não por muito tempo, porém, pois o Cristo iria também
Esclarecer o irascível judeu.
Segundo os relatos do Evangelista, o
fariseu entendeu o recado, dado diretamente pelo Mestre, quando usou uma
parábola que citava dívidas e devedores – ilustração cotidiana do opulento
judeu.
Incorporando em nós o arquétipo de
Simão, o fariseu, julgamos nossos companheiros de Caminhada. Desaprovamos sua
conduta, sem considerar que condições o pretenso “impuro” apresenta.
Quão ignorante ele é em termos
morais?
Que acesso aos Ensinos de Jesus ele
possui?
Alguém até poderia citar:
“Ele(a) sabia o certo, mas fez o
errado”.
Ainda assim não podemos nunca tomar
nas mãos uma pedra e atirá-la contra alguém. Saibamos não só lembrar, mas
praticar os Ensinos do Cristo.
Emmanuel, guia do querido Francisco
Cândido Xavier, considerado por muitos como o Quinto Evangelista, cita em
praticamente todas as suas comunicações:
“Instruir sempre.”
“Perdoar sempre.”
“Amar sempre.”
O calceta no erro, certamente,
precisa de provas mais rigorosas e maior disciplina, a fim de que a Verdade,
por fim ultrapasse a couraça de ignorância preguiçosa.
Afinal, o bom pastor, que se
movimenta seguindo os passos do Mestre Jesus, guia com mais firmeza as ovelhas
mais bravias.
É comum vermos nas Casas de Religião
membros mais rebeldes. São encarados com desconfiança e até desdém. Em alguns
lugares são até incentivados a saírem dali.
Tenhamos certeza, Jesus de Nazaré,
Excelso Governador deste mundo de imperfeitos, não aprecia essas ações,
conforme podemos encontrar no relato de Lucas (7: 37), que faz citação direta
ao julgamento.
Alguns poderiam afirmar:
“Mas é melhor para não comprometer os outros”.
Pensemos.
O remédio não é para o São (Lucas
6:31), logo, se houver prejuízo no grupo é por que há uma falha NA execução do
Programa, e não NO Programa, que é Servir o Próximo.
E quem, no planeta Terra, está isento
do Divino Remédio trazido por Jesus?
Quem ousa, por isenção de erro,
atirar a primeira pedra?
Reflitamos.
A prática do Amor, ao invés de
permanecer tão somente na retórica, é a solução para os males que encontramos,
muitas vezes orquestrados pelo Astral Inferior.
Desarmar nosso próprio coração de
toda má intenção ao referir-se a alguém.
Quando a ovelha se afasta do rebanho
e regressa, ainda que ferida e assustada, o pastor não agradece a Deus pelo
retorno da preciosa criatura, tal como fez o pai com o filho pródigo? (Lucas,
15:3-7 e 11 a 32).
Não é fácil, portanto, não julgar.
Talvez seja a atividade mais difícil
deste mundo.
Jesus não julgava, em desacordo com
os pensamentos de muitos, mas impulsionava todos ao Bem, inspirando a
Consciência – o Verdadeiro Juiz – de cada um.
Pedro que o diga!
Tomé que o diga!
Simão, o fariseu, que o diga!
E tantos outros, como nós aqui...
Quando vemos as prisões, recheadas de
homens e mulheres cuja moral ainda é primitiva e rude, podemos até pensar que
seria injusto retê-los lá, uma vez que esse texto diz que é errado julgar.
A maior finalidade desses lugares é
forçar esses indivíduos, através da confrontação extremamente rígida e
momentânea com seus graves feitos, a buscar reflexão de seus atos. Um remédio
mais amargo.
“Mas o Sistema Prisional não funciona!” Brada alguém.
Mais uma vez: há uma falha NA
execução do Programa e não NO Programa!
Temos de nos dedicar mais a esses
enfermos da alma, com mais firmeza – o que não é brutalidade – e também mais
doçura.
Temos de lembrar que já estivemos no
lugar deles, se ainda, realmente, não formos exatamente iguais a eles.
Nunca com
julgamento no coração.
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
sábado, 2 de setembro de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
sábado, 26 de agosto de 2017
terça-feira, 22 de agosto de 2017
sábado, 19 de agosto de 2017
terça-feira, 15 de agosto de 2017
sábado, 12 de agosto de 2017
A vela e a escuridão – serenidade e violência
Autor Thiago D. Trindade
É um tema
difícil de se refletir. Falar de violência, ou guerra, muitas vezes causa
constrangimento. Mas, para falar de Amor, algumas vezes é necessário lembrar
que a guerra, ou violência, é um instrumento que faz crescer na direção da Luz
Maior.
Na questão 742
vemos que a nossa natureza animal predomina sobre nossa natureza espiritual. No
estado evolutivo de barbárie só se conhece a lei do mais forte. Mas que lei é
essa? Na verdade é uma ideia de pouca substância, já que a verdadeira força é a
Moral. A força que adquirimos quando nos aproximamos do Cristo.
Temos um claro
exemplo da supremacia da força moral do Cristo sobre a força da barbárie quando
vemos Jesus, em uma atividade caritativa que hoje chamamos de sessão espírita,
mais especificamente, uma desobsessão. O Mestre, nessa sessão desobssessiva,
afastou sete Espíritos desorientados que atormentavam Maria de Magdala, ou
Maria Madalena
Já estudamos em
outro momento, o caso narrado pelo Espírito André Luiz, na obra clássica
“Libertação”, quando o Espírito iluminado de Matilde se manifesta, através do
mentor e líder da missão espiritual, o Espírito Gúbio. A referida Missão se
passava em um tenebrosa região umbralina e consistia, basicamente, em libertar
o filho de Matilde, de uma das reencarnações, e alvo de seu amor fraternal. O
filho do Espírito Matilde, era o implacável chefe de toda uma falange de
Espíritos sofredores, abraçados ao mal e seu único “ponto fraco” era o amor
pela sua mãe. O Espírito Gregório, vendo seus domínios invadidos, caça Gúbio, André
Luiz e seus auxiliares, somados a um grande grupo de Espíritos resgatados. Em
uma narrativa arrebatadora de André Luiz, comovente em cada palavra de angústia
e esperança ante a fuga desesperada da cidade das sombras, chegamos ao auge da
história quando, cercados e com quase todos sem esperanças, inclusive do autor
espiritual, Gúbio cai de joelhos perante o terrível Espírito. Matilde, Espírito
muito evoluído e incapaz de ser percebida pelos Espíritos de moral inferior, se
manifesta através de Gúbio, fazendo Gregório irromper em lágrimas de amor por
sua mãe, fazendo todo o exército do mal debandar.
Percebemos,
diante do citado acima, que a autoridade, ou patente Moral, sobrepuja qualquer
pessoa irradiando vibrações negativas. A serenidade e a paciência derrubam as
chamas do ego, nosso grande inimigo.
Na questão 743, estudamos que a violência, ou
guerra, irá desaparecer deste mundo e de suas regiões espirituais. Pode parecer
utopia, já que estamos sempre vendo guerras pela televisão e jornais. Dentre do
que tolamente aceitamos, abraçamos rituais, que chamamos de esporte, e temos
homens e mulheres que se agridem fisicamente, até que um caia, fique muito
machucado ou, literalmente, destroçado.
Pode parecer, em
verdade, que as coisas estão piorando. Não é assim. Vivemos em uma época de
esclarecimento, onde Espíritos muito brutos convivem com os mais esclarecidos,
em vários graus evolutivos. Todos se ajudam no Caminho do Progresso.
Todos tem as
mesmas chances de crescer moralmente. Divaldo Pereira Franco costuma contar uma
história que aconteceu com ele: No orfanato, certa vez, que ele cuida, havia um
menino verdadeiramente cruel. Quando atingiu a maioridade, o rapaz, diante de
um choroso Divaldo, anunciou que iria matar alguém. Desesperado, o médium, suplicou
ao rapaz, que quando fosse ficar diante de sua eventual vítima, visse nela seu
rosto, pois o caridoso servidor do Cristo acreditava que falhara em moralizar o
jovem e via-se culpado. Tempos depois, na rua, o rapaz encontrou Divaldo e
houve muitas lágrimas. O rapaz, homem trabalhador e honesto, dissera que
tentara a pífia carreira de criminoso, mas quando apontara a arma para sua
vítima, vira o rosto do único pai que conhecera, o único que o amara.
Mas a violência
é necessária? Sim. Neste mundo de expiações e provas a violência é necessária.
Ela nos lança a liberdade verdadeira, ou seja a Moralização. Não são nas horas
de crises que vemos atos de Amor sublime? Na Segunda Guerra Mundial, uma jovem
e promissora enfermeira polonesa, chamada Irene Sendler, visitou um campo de
concentração urbano, denominado gueto, na cidade de Varsóvia. Até então a jovem
acreditava nas palavras sedutoras de Adolf Hitler, mas jamais tinha visto uma
criança ser torturada. Seu choque foi avassalador. Então, pedindo emprego naquele
lugar tenebroso, Irene passou a colocar crianças pequenas nos sacos de lixo,
sob suas saias, e conseguiu libertar algumas crianças judias e ciganas.
Encaminhou muitos a pessoas caridosas ou a parentes dos órfãos. Criou uma rede
de contatos em meio a guerra de espionagem. Muitas crianças ela mesma criou. Ao
fim da Guerra, foi descoberta e capturada. Teve suas pernas quebradas. Faleceu
em 2008, aos 98 anos de causas naturais. Irene salvou cerca de 2500 crianças,
que a chamam, ainda hoje de mãe. As crianças salvas pela enfermeira são
chamadas de “meninos do Holocausto”. Milhares de pessoas, em todo o mundo,
descendem daquelas que a enfermeira resgatara do Gueto de Varsóvia, todas elas
frutos de Amor sublime de uma pacata mulher.
Com esse
exemplo, vemos que a luz de uma pequena vela pode afastar a mais temível
escuridão, conforme assinala o provérbio atribuído ao mestre chinês Confúcio,
quinhentos anos antes do Cristo.
Irene nunca
culpou os soldados por terem lhe quebrado as pernas. Chamava-os de irmãos perdidos
e carentes. Mas a enfermeira tinha dois pesares em seu nobre coração: não ter
podido criar todas as crianças e a dor de escolher aquelas que podia salvar.
Irene, para o resto de sua vida carnal, carregou os olhares daquelas que não
puderam ser salvas. Mas, sem dúvida, essa alma nobre, fez o que pôde, amparando
e consolando. A enfermeira perdoou seus algozes. Irene amou e ainda ama nos
planos espirituais onde se encontra agora.
A autoridade
Moral de Matilde, de Divaldo e Irene venceram a brutalidade do ódio. A
serenidade cristã, ainda que tênue como uma solitária vela, venceu
inexoravelmente a escuridão dolorosa da violência, servindo de exemplo da todos
nós, inspirando-nos a crescer.
É hora de
deixarmos as rusgas, os rancores de lado. A exemplo de Divaldo e Irene, devemos
servir até o limite de nossas forças. Perdoar é o mais sublime gesto de Amor e
como esses seres humanos perdoaram seus detratores.
Atualmente
muitos de nós, senão todos nós, estão envolvidos em obsessões, falsamente
chamadas de ajustes de contas. Que ajustemos as contas no Perdão, na Humildade
e Fé. Divaldo e Irene, como nós, tem seus defeitos e desafios, mas na hora
decisiva se colocaram no lado certo de Jesus.
A Verdadeira
Felicidade não é deste mundo, mas está relacionada diretamente com nossas ações
de agora. Devemos atravessar as angústias com a certeza de que serão
passageiras e chegaremos ao oásis da Paz de Espíritos.
Que encontremos
naqueles que nos querem, momentaneamente, mal a oportunidade de crescermos,
angariando luzes para nós mesmos e iluminando esse mundo em transição.
sábado, 5 de agosto de 2017
terça-feira, 1 de agosto de 2017
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Samaritano
Autor Thiago D. Trindade
Certo dia, um
homem sem rosto, sem nome, sem sabermos se era pobre ou rico, judeu ou gentio, saiu
de Jerusalém para Jericó. O tal homem acabou assaltado e, por alguma razão, foi
gravemente ferido. Não sabemos se o viajante tentou reagir, ou se ele
reconheceu alguns dos assaltantes.
Deixado para
morrer, o viajante sem nome ficou estirado ao chão poeirento do canto mais
pobre do Império Romano.
Veio então um
sacerdote, um membro da elite judaica, um pilar da sociedade, pois cabia a essa
classe de cidadãos a guarda das tradições, da religiosidade. Para o povo, os
sacerdotes eram os representantes de Deus! E o tal nobre passou pelo homem
ferido e seguiu seu caminho.
Mais tarde, um
levita chegou pela estrada. Os levitas também tinham sua vida em volta do
templo. Os levitas eram os auxiliares dos sacerdotes, servindo como guardas,
padeiros, pintores, cuidadores dos animais, etc. Esses cidadãos tinham o mesmo
compromisso que os sacerdotes em zelar pela manutenção das tradições, e dentro
dessa premissa, estava a religião. E o levita passou pelo homem ferido e
continuou seu caminho.
Depois, veio um
homem. Não se sabe se veio de Jericó ou Jerusalém. Ele apenas surgiu. Mas
sabe-se que veio da Samaria, uma região mal vista pelos hebreus desde a morte
do Rei Salomão. Inclusive, os povos da Judéia, Peréia e Galiléia, afirmavam que
os samaritanos não eram parentes, alegando que esse povo deturpara as tradições
em algum momento da história local. Esse homem discriminado, sem rosto, sem
condição social definida, viu o viajante caído e foi até ele. O homem caído foi
resgatado por outro, marginalizado por muitos.
O samaritano
limpou as feridas com óleo e vinho, que aliás eram os medicamentos
antissepticos usados à época, e um bem muito valioso para os oprimidos pelos
romanos. Corajosamente, o filho de Samaria levou o desconhecido a uma estalagem
e pagou para que cuidassem do homem que jamais vira em sua vida.
Que lição
poderosa essa!
Essa lição, ou
parábola, está no livro de Lucas (10: 25 até 37). Jesus proferiu essa parábola
a um doutor da lei, que indagou ao Nazareno como ele deveria proceder para
alcançar a vida eterna, ou seja, o Reino de Deus.
Mas será que
esta parábola se adéqua ainda aos dias de hoje?
Que papel
desempenhamos? O sacerdote? O levita? O samaritano, talvez? Ou a do estropiado?
Bem, conhecemos
a Lei do Amor, que nos manda amar a Deus, amar o próximo. Sabemos que o perdão
é a chave para a evolução, pois perdoar é o mais gesto de amor. Os sacerdotes
eram os responsáveis por zelar pelos Ensinamentos de Deus. Nós somos como os
sacerdotes. E fazemos como os sacerdotes da parábola quando nos levamos pelo
rancor, inveja, ciúme, vingança, deixando ao relento algum irmão tão ou mais
carente do que nós.
Temos um templo
externo para manter, como os levitas. O maior templo é o lar e o segundo é a
Casa Religiosa. O lar, santuário doméstico, muitas vezes é conspurcado pela
intolerância e tirania, enquanto ao templo religioso é espaço para frieza,
soberba e discriminação contra aqueles que pensam diferente do outro. E
abandonamos à própria sorte nossos familiares, nossa grande obrigação, e aos
confrades jogados à triste cisão.
Podemos também
agir como o samaritano. Ajudar o caído com ações e palavras. Podemos limpar as
chagas abertas com o óleo da misericórdia e lavar as feridas com o vinho do
amor fraternal. Discretamente podemos acalentar um espírito em sofrimento.
Mas e quanto ao
estropiado? Esquecemos dele? Somos, certamente, estropiados morais. Somos
tomados por viciações variadas, tais como o rancor, a inveja, o ciúme e por aí
vai. E ficamos estirados ao chão poeirento e duro da existência que impomos a
nós mesmos, se recusando a levantar em nosso benefício.
Somos, em
verdade, esses quatro personagens da parábola dita por Jesus. Temos que vencer
o sacerdote e o levita em nós. Temos que robustecer o samaritano com a fé e a
caridade que irão nos impulsionar para o Alto. Temos que nos reconhecer
estropiados morais para aceitar, de fato o tratamento ofertado por algum
samaritano que o Caminho trouxe até nós. Desta forma, alternamos o samaritano e
o estropiado e assim iremos fortalecer o primeiro e curar o segundo, até que
por fim, repitamos, com pureza e verdade, a fala de Paulo de Tarso: “travei o bom combate, terminei a minha
carreira, guardei a fé” (II Timóteo) que faz alusão direta em vencer as
próprias viciações, se aproximando, ainda que um pouquinho, da angelitude.
Os Samaritanos
(com “S” maiúsculo mesmo) estão por aí, nas ruas frias, nos hospitais, nas
favelas. Não escolhem lugares luminosos, sob muitos olhares e não negociam suas
ações. Tanto encarnados quanto desencarnados, tais servidores do Cristo, tal
como o homem sem rosto da parábola, são discretos e longe da perfeição. São
pessoas comuns que, no esforço de vencerem suas más tendências, criam condições
de melhoria material e moral de terceiros que muitas vezes não conhecem. Tais
Samaritanos, o verdadeiros, não esperam agradecimentos e quase sempre são
incompreendidos por aqueles que o cercam. Mas seus tímidos sorrisos de
esperança brotam quando um olhar de gratidão pelo amparo é dirigido a eles.
Que nós
estudemos mais a parábola do Samaritano, e mais, que possamos seguir seu
exemplo, lembrando sempre que o maior Samaritano de todos é Jesus de Nazaré.
sábado, 29 de julho de 2017
terça-feira, 25 de julho de 2017
sábado, 22 de julho de 2017
terça-feira, 18 de julho de 2017
Forçal mental
Autor Thiago D. Trindade
A força mental é, talvez, a maior das
Habilidades que Deus nos concedeu. Essa Potência pode fazer um sol brilhar à
nossa volta, ou ainda, criar um terrível buraco negro que a tudo destrói.
A capacidade criativa é fundamental
na psique Humana. Cria benéfico ambiente interno que nos impulsiona na
Caminhada. Em casos negativos, cria amarras férreas, quase sempre chamadas, no
meio espírita, de auto obsessão e obsessão sobre terceiros, em vista dos
pensamentos negativos, infelizes e destrutivos.
Eis o Céu e o Inferno que Kardec se
refere!
Quase sempre, a pessoa que cultiva
dolorosamente seu buraco negro pessoal não credita a si tal responsabilidade. É
sempre culpa do outro, encarnado ou não.
O Consolador Prometido – e enviado no
século 19 –objetiva, acima de tudo, iluminar o Caminho a ser percorrido por
cada um de nós. O Consolador, chamado também de Doutrina Espírita, funde
Instrução e Sentimento Fraterno. O Consolador tira a responsabilidade de
terceiros e a põe nos ombros a quem é direito: cada um de nós.
Esse entendimento é fundamental.
O esclarecimento visa reforçar as
bases de nossa força mental e orientar seu bom uso, nos alertando das
conseqüências de sua aplicação desregrada.
A força mental deve ser empregada,
para simplificar, em serviço ao próximo, e assim estará aplicando em si mesmo.
Usá-la tão somente em benefício
próprio é egoísmo e a responsabilidade disso será duramente cobrada por nós
mesmos quando o véu da prepotência for rasgada perante nossos olhos.
Analisemos:
Fé, em essência, é a certeza de um
futuro melhor.
Força mental é a aplicação da energia
que temos.
Concluímos, portanto, que ao usarmos
nossa força mental, a transformamos em Fé.
Como isso é mal usado! E não é coisa
dos dias de hoje. Desde os tempos bíblicos, passando pelas Cruzadas, até os
dias de hoje vemos pretensos líderes usando mal sua inteligência e Livre
Arbítrio, associando-se a irmãos espirituais desequilibrados. E eles se valem
dos mais simples para manipular-lhes a Fé e com isso direcionar a força mental
ali trabalhada para uso egoísta, até mesmo para prejudicar diretamente alguém.
“Trabalhos” para cercear o Livre
Arbítrio de determinada pessoa, conforme lemos pelos jornais Brasil à fora.
“Correntes” de oração, vistas à larga
em programas neopentecostais de televisão que objetivam “derrubar” os inimigos
dos adeptos e o enriquecimento material.
“Novenas” de rezas, ou promessas aos
santos, por pessoas que desejam obter, por exemplo, emprego, sem esforço maior,
sem por os pés na rua atrás de trabalho.
Negociam o inegociável. Negociam a
Consciência que possuem ao se voltarem para o egoísmo.
As práticas acima citadas, realizadas
em várias Religiões, ou melhor, pretensas Religiões, pois não levam seus
adeptos a se Religarem com Deus, tem práticas similares e condenáveis.
E graças a Deus, esses verdadeiros
ataques de força mental mal direcionada, é impedida pelos Servidores da Luz,
caso contrário, todos nós viventes na Terra – em ambos os planos da Vida –
viveríamos sob o controle implacável de alguém. Todos nós, estaríamos
amarrados, derrubados e ricamente empregados e que se lixe o Livre Arbítrio e
mais, a Missão de cada um! Infelizmente, porém, nos cumpre reconhecer que
alguns crimes desse feio balaio chegam a termo, e é essa minoria que estampam
as propagandas.
Não nos enganemos, esse crime nunca,
jamais, em tempo algum, passará impune e a pena imposta pela Consciência de
cada um será cobrada de acordo com o grau de Conhecimento que o indivíduo
possui sobre os Ensinos de Mestre Jesus.
Devemos, pois, usar os “trabalhos”,
“correntes” e “novenas” não para “amarrar”, “derrubar” e “trazer” para nós. Mas
sim para pedir por saúde física e mental, criar condições para nosso irmão
Caminhar da melhor forma possível, sobretudo, aquela pessoa que nos é um
momentâneo desafeto.
Paradoxal?
Não mesmo!
A verdadeira prosperidade, tão
repetida pelas verdadeiras Religiões, é querer o Bem de todos, sem exceção.
Afinal, fazer ao próximo o que gostaria que nos fizessem (Lucas, 7:35). Um
singelo Carpinteiro disse isso e essa passagem, apesar de ser até bem lembrada,
é muito pouco praticada.
Usemos melhor nossa força mental,
distribuindo vibrações salutares para todos à nossa volta. Pela Lei da
Sintonia, ou como preferem alguns, Lei da Ação e Reação, só iremos atrair
aquilo que doamos e, creio, que ninguém gostaria de ter um buraco negro dentro
de si.
sábado, 15 de julho de 2017
quarta-feira, 12 de julho de 2017
segunda-feira, 10 de julho de 2017
sábado, 8 de julho de 2017
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Julgamento
Autor Thiago D. Trindade
“Não direi para não julgar. Mas antes
de julgar, imagine um espelho diante de si. Se ver alguma perfeição em ti,
então julgue.”
Espírito
Joaquim
(livro Reflexões e Caminho Volume II)
Costumamos, diariamente, brincar de
juiz. Apontando a falha, algumas vezes de forma fria e outras de maneira
ardente, acabamos por atentar mais uma vez contra os Ensinos de Jesus.
Lembramos da mulher pecadora, posta
por Simão, o fariseu, em sua própria casa com o objetivo de enganar o Mestre
Galileu, conforme vemos em Lucas (8:36-50). A mulher, diante do Mestre, lavou
os pés do Cristo com suas lágrimas e secou-os com os próprios cabelos.
Esse quadro comovente, era, aos olhos
do infeliz fariseu, um crime hediondo, já que pessoas consideradas impuras
“infectavam” os homens de bem.
“Como o Messias não haveria de ter identificado a impureza da pobre
mulher?” Deve ter
pensado o fariseu.
Jesus sabia dos pecados da mesma, e
em nome do Pai, informou-lhe que sua Fé a livrara dos laços tenebrosos que a
prendiam. O Amor da mulher simples a salvara.
Sem julgamentos.
Somente Fé, um dos sinônimos do Amor.
Simão, por fim, aprendeu que gestos
sinceros de Fraternidade aniquilam a soberba.
O fariseu julgou Jesus e a mulher.
Achava o Mestre um farsante.
Achava a mulher uma escória.
Em sua cegueira, o rico fariseu
percebeu apenas tênues sombras ante a majestade de duas luzes.
Jesus, a Luz que descia à Terra para
iluminar.
A mulher, a Luz recém nascida que
buscava se unir à Luz Maior.
O fariseu Simão, por sua vez,
apagava-se ainda mais. Não por muito tempo, porém, pois o Cristo iria também
Esclarecer o irascível judeu.
Segundo os relatos do Evangelista, o
fariseu entendeu o recado, dado diretamente pelo Mestre, quando usou uma
parábola que citava dívidas e devedores – ilustração cotidiana do opulento
judeu.
Incorporando em nós o arquétipo de
Simão, o fariseu, julgamos nossos companheiros de Caminhada. Desaprovamos sua
conduta, sem considerar que condições o pretenso “impuro” apresenta.
Quão ignorante ele é em termos
morais?
Que acesso aos Ensinos de Jesus ele
possui?
Alguém até poderia citar:
“Ele(a) sabia o certo, mas fez o
errado”.
Ainda assim não podemos nunca tomar
nas mãos uma pedra e atirá-la contra alguém. Saibamos não só lembrar, mas
praticar os Ensinos do Cristo.
Emmanuel, guia do querido Francisco
Cândido Xavier, considerado por muitos como o Quinto Evangelista, cita em
praticamente todas as suas comunicações:
“Instruir sempre.”
“Perdoar sempre.”
“Amar sempre.”
O calceta no erro, certamente,
precisa de provas mais rigorosas e maior disciplina, a fim de que a Verdade,
por fim ultrapasse a couraça de ignorância preguiçosa.
Afinal, o bom pastor, que se
movimenta seguindo os passos do Mestre Jesus, guia com mais firmeza as ovelhas
mais bravias.
É comum vermos nas Casas de Religião
membros mais rebeldes. São encarados com desconfiança e até desdém. Em alguns
lugares são até incentivados a saírem dali.
Tenhamos certeza, Jesus de Nazaré,
Excelso Governador deste mundo de imperfeitos, não aprecia essas ações,
conforme podemos encontrar no relato de Lucas (7: 37), que faz citação direta
ao julgamento.
Alguns poderiam afirmar:
“Mas é melhor para não comprometer os outros”.
Pensemos.
O remédio não é para o São (Lucas
6:31), logo, se houver prejuízo no grupo é por que há uma falha NA execução do
Programa, e não NO Programa, que é Servir o Próximo.
E quem, no planeta Terra, está isento
do Divino Remédio trazido por Jesus?
Quem ousa, por isenção de erro,
atirar a primeira pedra?
Reflitamos.
A prática do Amor, ao invés de
permanecer tão somente na retórica, é a solução para os males que encontramos,
muitas vezes orquestrados pelo Astral Inferior.
Desarmar nosso próprio coração de
toda má intenção ao referir-se a alguém.
Quando a ovelha se afasta do rebanho
e regressa, ainda que ferida e assustada, o pastor não agradece a Deus pelo
retorno da preciosa criatura, tal como fez o pai com o filho pródigo? (Lucas,
15:3-7 e 11 a 32).
Não é fácil, portanto, não julgar.
Talvez seja a atividade mais difícil
deste mundo.
Jesus não julgava, em desacordo com
os pensamentos de muitos, mas impulsionava todos ao Bem, inspirando a
Consciência – o Verdadeiro Juiz – de cada um.
Pedro que o diga!
Tomé que o diga!
Simão, o fariseu, que o diga!
E tantos outros, como nós aqui...
Quando vemos as prisões, recheadas de
homens e mulheres cuja moral ainda é primitiva e rude, podemos até pensar que
seria injusto retê-los lá, uma vez que esse texto diz que é errado julgar.
A maior finalidade desses lugares é
forçar esses indivíduos, através da confrontação extremamente rígida e
momentânea com seus graves feitos, a buscar reflexão de seus atos. Um remédio
mais amargo.
“Mas o Sistema Prisional não funciona!” Brada alguém.
Mais uma vez: há uma falha NA
execução do Programa e não NO Programa!
Temos de nos dedicar mais a esses
enfermos da alma, com mais firmeza – o que não é brutalidade – e também mais
doçura.
Temos de lembrar que já estivemos no
lugar deles, se ainda, realmente, não formos exatamente iguais a eles.
Nunca com
julgamento no coração.
segunda-feira, 3 de julho de 2017
sexta-feira, 30 de junho de 2017
quarta-feira, 28 de junho de 2017
terça-feira, 27 de junho de 2017
Simão e Pedro
Autor Thiago D. Trindade
Simão estava com
seus pés limpos. Seus dedos nodosos e inquebráveis estavam fixos ao chão
poeirento. Certamente angustiado, o pescador de Cafarnaum se vira sem seu doce
Mestre, que só após ressurgir do túmulo, permaneceu com ele e os demais pupilos
por mais alguns dias, conforme asseverou Mateus, em seu Evangelho. Cabia então
ao áspero hebreu fazer-se, de fato, seguidor do Cristo e levar seus
ensinamentos adiante.
Certamente Pedro
devia se perguntar do por que fora escolhido por Jesus para levar a Boa Nova ao
mundo, e mais, com posição de liderança. Logo ele, que fora um aprendiz teimoso,
tendo fracassado em inúmeras provas, como por exemplo, o episódio em que
afundou no mar da Galiléia, diante de Jesus. Falhara em curar enfermos, se
entregara a violência e ao ciúme. E ainda mentiu três vezes, negando ao Cristo.
Nem por isso,
mesmo tendo falhado tanto, Pedro abandonou a Seara do Cristo. Discordando de
Tiago e Paulo, e talvez até mesmo de si mesmo, debatendo com seus conflitos
internos, onde ainda havia o Homem Velho, ou Simão o Pescador de Cafarnaum, o
apóstolo de Jesus fez o que pôde, levando a Boa Nova dentro de si e a
espalhando pelo mundo.
Simão Pedro não
era perfeito. Jesus não exigia que Pedro fosse perfeito. O Nazareno estimulava
Pedro a se esforçar a vencer suas imperfeições para um dia ser perfeito. E
Pedro compreendia isso, trabalhando incessantemente.
Jesus nos
incentiva a refletirmos sobre excelsa relação com Simão Pedro. Somos rústicos,
ciumentos, vingativos, mentirosos por conta de nossa moral deficiente. Quantas
vezes renegamos o Cristo? Quantas vezes O traímos, apontando dedos
inquisidores? Quantas vezes desembainhamos espadas de ódio? Quantas vezes
afundamos no mar da descrença? Quantas vezes nos enterramos no lodaçal da
ingratidão?
Nos prendemos a
debates estéreis, cheios de retóricas, onde não procuramos aprender, mas sim
empurrar nossa visão pessoal, muitas vezes deturpadas e egocêntricas.
Somos, portanto,
Simão, o Pescador Material. Porém, com Jesus, podemos – e devemos – ser como
Pedro, o Pescador de Almas, ajudando aos outros em nome do Cristo e, com isso,
ajudando a nós mesmos.
Pedro sabia que
Jesus estava sempre com ele onde quer que fosse, e, no seu derradeiro momento
encarnado, diante dos implacáveis romanos, o Pescador de Almas não temeu. A
coragem dos honestos e a serenidade dos justos acalentavam seu coração repleto
de compaixão.
É possível, com
um pouco de poesia, imaginar o reencontro, no Plano Espiritual, entre Jesus e
Pedro. Jesus, em meio ao Mar da Genezaré, fitando o amado amigo de braços
abertos. Pedro, por sua vez, seguia, com passos firmes e sorriso de triunfo no
rosto, inebriado pelo calor do reencontro sobre as águas. Mestre e pupilo se
abraçam sobre o mar sagrado e tudo é luz.
Pedro venceu
como nós iremos vencer, se seguirmos Jesus.
sexta-feira, 16 de junho de 2017
quinta-feira, 15 de junho de 2017
Acreditar
Autor Thiago D. Trindade
A lição aprendida por Tomé é uma grande
realidade para nós, que não convivemos com a presença material de Jesus, mas
acreditamos em sua existência e ensinos.
Jesus não é invisível, pelo
contrário.
Nós, porém, O deixamos invisível por
conveniência.
Mas... pensemos...
Quantas vezes desafiamos o Cristo,
senão o próprio Deus, quando queremos algo difícil de conseguir?
“Se Deus existe, eu terei o que
quero!”
“Jesus, se você está aqui, me ajude!”
Essas duas afirmativas, muitas vezes
ditas mundo a fora, realça o argumento de que todos somos “Tomés”, já que
condicionamos nossa crença a uma prova de cunho comercial. Aliás, esse é o tipo
de coisa – o toma lá dá cá – que leva muitas pessoas a abraçar as trevas.
Intimamos o Excelso Mestre e o
próprio Criador a nos servir de forma ignóbil, egoísta.
Desafiamos para aplacar nosso
orgulho, como Tomé fez.
Como temos de evoluir!
Se caímos, creditamos nossa fugaz e
dolorosa derrota ao desleixo de Deus e de seu Filho Mais Velho.
Ainda bem que Deus e Jesus são
substanciados por Amor, caso contrário...
Jesus veio à Terra para ensinar o
Amor Verdadeiro. Como citei antes, um trabalho de Paciência, Humildade,
Perseverança e Fé.
Todos nós, praticamente, em algum
momento de nossas vidas, fomos (ou somos) tal como Tomé. Pela simples razão de
sermos céticos a quase tudo que se relaciona a Fé.
Tomé seguiu Jesus por três anos,
comendo com Ele, rindo com Ele, aprendendo com Ele.
No entanto, as evidências apontam da
incredulidade do homem que vira o Mestre multiplicar pães, acalmar tempestades,
curar leprosos, despertar Lázaro e a filha de Jairo do “sono mortal”.
Sendo ligeiramente irônico, podemos
afirmar que Tomé só gostava de acompanhar Jesus pelo agito que Ele causava.
Digo isso, pois se nem o episódio do Gólgota, o agente transformador para os
discípulos, funcionou para aquele que era chamado de Dídimo.
Tomé não acreditou nem mesmo quando
seus companheiros, que antes ouviram de Maria de Magdala – a primeira a rever o
Mestre – que o Cristo retornara diante de seus olhos angustiados (João, 21:
19-22).
Desafiador, o discípulo bradou que só
acreditaria se tocasse nas feridas de Jesus (João, 21:25).
Dias depois (João, 21:26) Jesus
surgiu diante de Tomé e o advertiu duramente, conforme registrou João (21: 27 e
29), e o cético põe seus dedos nas feridas do Cristo de Deus.
Com a lição dada, cabe a nós fazer
valer a Lei através do empenho – e êxito – em vencermos a nossas más
inclinações.
E se nós, por preguiça, permanecemos
parados?
Com amor, recebemos umas broncas,
como todo pai e mãe zelosos fazem com seus rebentos teimosos.
“Bem aventurados os que não viram e
creram”
Com essa simples frase, observada no
livro do Evangelista João, o Mestre lembrou a Tomé quem Ele era. O que era
apresentar feridas no corpo, para o vil toque curioso, se comparado a tudo que
o próprio Dídimo participara como coprotagonista ao lado do Cristo?
Pois é.
Nos apegamos a mesquinharias e nos
recusamos a avaliar nossa própria história e encontrar nela a Bondade Divina.
Temos o Consolador Prometido nas
mãos. É preciso sentir o Consolador em nossos corações.
Acreditar de verdade.
Acreditando de verdade nos Ensinos do
Mestre, será irrefreável a vontade de trabalharmos na causa do Cristo.
Acreditar é doar-se ao próximo com
gestos e sentimentos, seja para quem for, e de preferência para aqueles que são
tão ou mais enfermos do que nós.
Acreditar de verdade é permitir que a
Luz do Cristo brilhe dentro de nós.
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