quinta-feira, 30 de junho de 2016

Vídeo - Fábio Junior rendendo homenagem ao nobre Chico Xavier


Ah, Chico! Meu querido!!


Francisco Cândido Xavier desencarnou no dia 30 de junho de 2002, em Uberaba, aos 92 anos de idade, quando faltavam 8 dias em que seria alvo de uma série de homenagens e comemorações: os 75 anos de sua mediunidade, 75 anos dedicados à causa da Doutrina Espírita, como um dos mais legítimos discípulos de Jesus.
Quando a notícia sobre sua desencarnação se espalhou, fogos de artifícios ainda espocavam nos céus de Uberaba e do Brasil, já que o país festejava a conquista do pentacampeonato da Copa do Mundo de futebol.
Chico cumpriu sua promessa: desencarnou em um dia em que todos os brasileiros estavam felizes.
Ele passou por diversas privações e sofrimentos quando criança, os quais sempre conseguiu superar com o auxílio de sua mãe, desencarnada quando ele tinha cinco anos de idade, que lhe aparecia em Espírito.
Chico veio a Terra com uma missão: divulgar a Doutrina Espírita, a duras penas: sofrendo perseguições, sendo acusado de fraudes com suas psicografias, ser humilhado, sofrer com as doenças que o acometiam: atormentado pela angina, castigado pela catarata, abalado por sucessivas crises de pneumonia, Chico continuou a trabalhar sem descanso, quase sem queixas.
Exercitou ao máximo, além dos próprios limites, o sentido de aceitação. Ele não só aceitava as dores, doenças e obstáculos da vida, como agradecia por eles. O sofrimento era uma “benção”, o caminho mais curto para resgatar dívidas passadas, aprender, evoluir.
Chico foi um homem escolhido para ser o tradutor entre o mundo dos mortos e o mundo dos encarnados.
E sua divina tarefa continuou sem que um precioso minuto fosse perdido, apesar de todas as suas dificuldades físicas, vindo a psicografar 412 obras, sem contar a sua incansável dedicação em benefício dos mais necessitados, atendendo, semanalmente, a centenas de pessoas na Vila dos Pássaros, com alimentos e palavras de conforto e esperança.
Conheça algumas frases de Chico Xavier:
“Embora ninguém possa voltar atrás para fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora a fazer um novo fim”;
“Sempre que possível, as nossas notícias devem ser mensageiras de paz e otimismo, esperança e alegria”;
“Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.”
Fonte:Jornal Nova Era
Publicado por: Juliana Chagas

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Pedra sobre Pedra



Autor Thiago D. Trindade



No ano de 64 Depois de Cristo, o jovem mundo cristão ardia. Acusados pelo imperador Nero, cujo sadismo o imortalizou nos livros de História, os discípulos de Jesus foram acusados de tentar destruir Roma por meio de incêndio. Foi no início dos tenebrosos anos de duras perseguições aos cristãos. No funesto Circo Máximo, sabemos, pereceram inúmeros homens, mulheres e crianças que haviam adotado os ensinamentos libertadores do Rabi da Galiléia como Caminho para a Verdade, que, enfim levaria para a Vida em luz.

Por entre as cinzas da cidade fumegante, um homem velho, com uma idade quase impossível naqueles dias da Antiguidade, se sentou sobre uma pilha de destroços. Era seu corpo enrugado e frágil, com a alva barba imunda de fuligem e sua longa testa maçada por muitos anos de trabalho incansável. Sentado em meio as ruínas, bem no coração do cruel império romano, o velho homem viu o trabalho de sua vida, desde que renascera no Gólgota, quando seu Mestre triunfava sobe a cruz infame, desfazer-se em cinzas.

O ancião alquebrado lembrou-se de Paulo. O vigoroso homem de Tarso, que lhe fora adversário um dia e que os ensinamentos do Nazareno o havia convertido em um verdadeiro irmão de alma. A sabedoria de Paulo, bem como sua capacidade organizacional criara verdadeiras estradas e núcleos onde fervilhavam os ideais cristãos. Mas agora, naquela tragédia crua, Paulo se fora, degolado. Timóteo e Anacleto estavam desaparecidos e até mesmo o valoroso Lucas também tinha seu paradeiro desconhecido.

Sentindo as duras pedras que formavam o chão da rua, sob seus pés descalços, Pedro não segurou as lágrimas amargas em seus olhos insones. Sentia-se imensamente velho e fraco. Por que fora poupado? Como ele, velho, quebrado, esquecendo-se das coisas, poderia servir ao Mestre? Nem de longe tinha o brilhantismo de Paulo para compensar as limitações físicas. Tampouco possuía sua famosa força física de outra, que controlara o barco absorto pela fúria da tempestade que abatera sobre ele e seus companheiros no lago de Genezaré. Era apenas um velho.

Seus dedos nodosos, sem que ele percebesse, tomaram uma pedra escura de fuligem. Com sua parca força, apertou aquele fragmento. Aquele material, repentinamente, pareceu ser inabalável. As pedras da rua pareceram rígidas e indestrutíveis sob os pés frágeis do ancião venerável, que tinha cerca de setenta anos. O velho lembrou-se do Mestre, que o ensinara a caminhar sobre as águas e a curar os doentes. O antigo hebreu recordou que seu nome não era mais Simão, mas Pedro, a Rocha.

Com dificuldade, Pedro se pôs de pé. Com a pedrinha em sua mão esquerda, o discípulo do cristo apoiou-se no cajado que costumava usar. Com seus olhos embaçados, obsrvou lentamente as colunas de fumaça fétida que cobriam toda Roma. Soube, o venerável ancião, que não fora convocado para junto de seu Mestre, pois ainda havia serviço a ser feito. Pessoas precisavam de consolação, bem como ele próprio e tinha a absoluta certeza que suas lágrimas só seriam removidas quando limpasse o pranto dos outros.

Nem de longe, Pedro tinha sua força física, que o levara por longas estradas. Tampouco tinha a erudição de Paulo. Tinha apenas sua força de vontade e lealdade que seriam lendárias, no futuro. Subitamente, o velho Pedro sentiu o ar fresco de sua Cafarnaum, que jamais veria naquela encarnação. Pareceu ouvir as vozes dos antigos companheiros, o jovial João, ainda mal saído da infância, o austero Tiago , desaparecidos há muito, lhe endereçavam vibrações de confiança.

Pela terceira vez chegava a mudança para Pedro. Novas formas de consolar, novas maneiras de se praticar a fé precisavam ser encontradas. Precisava reunir aqueles que tinham escapado do fogo e do Circo Máximo. O legado do cristo e o serviço dos companheiros que haviam se ido precisavam ser preservados. As pedras, observou o ancião, que foram atiradas contra os cristãos, usadas para ferir, seriam todas apanhadas. Seriam usadas para construir abrigos, pontes e até mesmo servir de alimento, pois em suas encarquilhadas mãos, aquela peça inanimada seria convertida em pura luz a acalentar o sofrimento alheio.

Pedra sobre pedra, Pedro edificou a Casa de Luz do Nazareno dentro de nossos corações. Não usou como desculpa a idade, a saúde, o intelecto. Fez o possível, tendo sempre em mente o Bem maior. Ele não temeu quando foi preso e condenado. E com a galhardia que lhe era peculiar, ainda saiu daquela encarnação ensinando aos carrascos sobre humildade por não querer ser executado da mesma maneira que seu Mestre. Não é à toa que Pedro é hoje um dos principais auxiliares do Cristo na administração deste planeta, nos incentivando a abandonar o materialismo e a abraçar a espiritualidade com o Cristo. Como ele mesmo fez, há tantos anos atrás.


quarta-feira, 22 de junho de 2016

A infância segundo Paulo de Tarso




Autor Thiago Dias Trindade

O Apóstolo dos Gentios certa vez disse: “Quando eu era menino, sentia como menino, falava como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” A fala do grande Paulo é muito clara quando se refere aos assuntos da alma. Afinal, conforme a Espiritualidade Superior tem nos alertado há algum tempo, a Humanidade ingressou em sua Maioridade.

Alguém poderia considerar: “realmente, caminhamos na lua, dominamos várias doenças e a radiação, prolongamos enormemente os dias de vida orgânica, dentre outros feitos incríveis!” quem considerou isso, está correto, mas incompleto. A verdadeira maioridade é a moral. Paulo de Tarso, humilde que era, usou a própria infância material para demonstrar que sua ignorância, ou seja, falta de conhecimento, só pode acarretar mais ignorância. Mas, à partir do momento em que temos orientações que norteiam nossa vida, nós somos moralmente impelidos a segui-las. Dois exemplos de orientações: “Amar a Deus. Amar ao próximo.” São instruções básicas que não viriam se nós não estivéssemos preparados para elas.

Afinal, ninguém vai para a faculdade sem conhecer as letras. O bê-á-bá começou com a Primeira Revelação, trazida via Moisés. Os 10 Mandamentos é o grande marco a respeito da moralidade humana, embora Khrisna, na Índia, já tivesse difundido seus ensinamentos sobre apego e sofrimento. No entanto, coube ao líder semita o encargo maior, uma vez que sua influência direta foi maior sobre os povos além do Oriente Médio. É interessante perceber que nos anos que se seguem, outros Emissários do Alto são enviados a todos os cantos do mundo para divulgarem importantes instruções morais, como Sócrates, Platão, na Grécia; Confúcio e Lao Tse, na China; Siddhartha Gautama (O Buda), na Índia, dentre outros.

A Segunda Revelação, a Lei do Amor, que ao mesmo tempo que simplificava a chamada lei Mosaica, aprofundava várias informações que até então eram ignoradas, como o céu e o inferno dentro de nós, conforme nossas ações. Interessante observar, que por ocasião da Segunda Revelação, a Humanidade ingressava em sua “adolescência”, quando grandes transformações inquietam as almas. Foi necessário, para isso, que o próprio Governador Espiritual do planeta viesse em pessoa para garantir que nosso amadurecimento fosse bem direcionado. E como jovens teimosos e cheios de arrogância, negligenciamos o amoroso Mestre, para perceber mais tarde, o erro que cometemos. Bem, aqui um parênteses: ainda tem muito espírito que rejeita enormemente os ensinamentos do Cristo, apesar de usar o nome dele muitas vezes.

E na esteira luminosa de Jesus, outros Emissários vieram para nos auxiliar em nossa evolução, servindo em todos os cantos do mundo, de forma anônima ou não. E muitos destes, ainda hoje, nos servem como exemplos claros de que ao seguirmos o Mestre, iremos vencer as nossas infantilidades que nos coíbem de crescer moralmente.

Mais tarde, Kardec é responsabilizado em organizar na Terra a Terceira Revelação, a Doutrina dos Espíritos, que nada mais é do que o Consolador Prometido. Dessa forma, atingimos nossa maturidade espiritual, onde a Lei de Ação e Reação se faz presente e inevitável, sem desculpismos. E essa terceira fase da Humanidade, não fala nada diferente do que o Cristo ensinou, aprofundando ainda mais as informações que o Mestre havia proferido em pessoa séculos antes, e de quebra, a Nova Revelação ainda trazia novos conhecimentos pelo simples fatos de que já estávamos aptos a aprendê-las.

Assim como ocorreu com os Grande Reveladores, dedicados Emissários vieram para reforçar a Lei do Amor, mas também os conteúdos acerca do Mundo dos Espíritos, das Relações com o Invisível, e da Lei de Causa e Efeito. E esses nobres vultos morais são exemplificados nas figuras de Adolfo Bezerra de Menezes, Batuíra, Cairbar Schutel, Anália Franco, Ana Néri, Leon Denis, Camille Flammarion, Ernesto Bozzano, Eurípedes Barsanulfo, Joaquim Travassos, Zélio Fernandino de Morais, Francisco Cândido Xavier, Yvone do Amaral Pereira, Benjamin Figueiredo, Irmã Dulce, Frei Damião, Frei Galvão, Madre Teresa de Calcutá, Mohandas ‘Mahatma’ Gandhi, Martin Luther King, Nelson ‘Madiba’ Mandela, Sai Baba, Monja Coen, etc.

Observem como esse planeta-escola é uma dádiva e nosso Mestre Jesus é o Sublime Professor! E contamos ainda com o auxílio de amorosos monitores que nos ‘explicam’ a respeito de nossa moralização.


Entendamos que não temos nenhum dever além de nossas forças. Temos que fazer como Paulo de Tarso e abandonar as coisas de menino, para nos tornarmos, de fato, plenos. A maturidade, citada pelo Apóstolo não é aquilo que muitos pensam sobre o que é ser maduro, como por exemplo jogar vídeo game, soltar pipa, jogar bola, etc... A maturidade citada por Paulo é encarar as dificuldades de frente, sem escapismos, com estudo e trabalho, ou seja, com Reforma Íntima.


domingo, 19 de junho de 2016

Muletas



autor Thiago D. Trindade

É comum vermos nas casas Espíritas e de Umbanda pessoas que estão sempre aflitas. Se apegam aos guias e neles descarregam suas lamentações.
Pensemos: geralmente são freqüentadores de longa data, e, não raro, assistem a trabalhos em outras casas com os mesmos apelos. Participam das palestras edificantes, ouvem a sabedoria dos guias, ou seja, tem largo acesso a orientação para o crescimento moral.
Mas essas pessoas não estão nunca satisfeitas, continuam suas lamentações dizendo que seus problemas são imensos, sem sequer refletir sobre os ensinamentos que tem à disposição. Não querem, na verdade, entender que a solução para seus problemas está dentro de si, ou seja, a tal “Reforma Íntima”. Querem apenas, verdade seja dita, serem ouvidos e vistos. Isso mesmo.
Não é objetivo de uma casa Kardecista ou de Umbanda que a pessoa, ao resolver suas aflições se afaste. O que essas Religiões almejam é que a pessoa, ao vencer suas más tendências e provas, continuem o aprendizado, e mais, ajudem aqueles que estão mais atrás com o Bálsamo do Esclarecimento.
Já tivemos a oportunidade de conhecer uma pessoa que freqüentava quatro casas religiosas, duas de Umbanda e duas Kardecistas. Dedicava quase todo o seu tempo, na semana, a ir a esses Hospitais-Escola do Bem e contava os segundos para voltar quando estava em seu próprio lar. Vivia para a assistência das referidas casas. E vimos um determinado guia dizer a ela (sempre às voltas com dificuldades banais como cardápio familiar, visitar a sogra ou ir à praia e demonstrava grande ciúme em relação ao marido que até cobrava a ela maior permanência em casa) que já tinha movimentado os trabalhadores espirituais de quatro casas e que na verdade cabia a ela decidir sua vida e arcar com as consequências com Fé Raciocinada no coração. Segundo o bondoso guia, conhecido pela amabilidade e capacidade elucidativa em suas argumentações, que os bons espíritos estão sempre dispostos a ajudar, mas com moderação. Caso o contrário a pessoa não cresceria espiritualmente, já que não teria a chance de por à prova o aprendizado adquirido na Casa de Religião, exercendo a Paciência, a Perseverança, a Fé e o Perdão. A senhora, sentindo-se ofendida, levantou-se e procurou outra consulta, julgando que arrumara um inimigo espiritual, a quem passou a dedicar especial atenção e de uma forma muito negativa.
É difícil semear a luz do Esclarecimento nos corações ainda endurecidos. Criar condições para um irmão caminhar livre de muletas. É muito comum ouvirmos alguém nos pedir para orarmos por ele, já que suas preces não são “boas”, o que é uma idéia muito difundida por aí e é uma verdadeira besteira, uma vez que não existe prece ruim se ela for feita com sinceridade no coração.
Nenhuma Religião, verdadeiramente pautada no Crescimento Moral do Homem, limita seu adepto. Devemos entender que a função dos guias – de qualquer guia, encarnado ou desencarnado, aliás – é criar condições para a Libertação da Humanidade, ou seja, seu progresso para junto do Pai Maior.
Que nós possamos procurar os nossos amados guias não só para pedir e lamentar, mas também para agradecer e ouvir as sublimes lições que possuem e anseiam por dividir conosco. E todos juntos irão contemplar o céu e sentir a Luz do Alto em nossos corações.
Sem muletas!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Nasce o Instituto Humanitário Florescer da Serra




Com muita alegria acompanhamos o nascimento de mais uma Casa do Bem, que está sediada no município de Engenheiro Paulo de Frontin. Contando com a presença de algumas Instituições religiosas da cidade, Igreja Católica, de dois templos Protestantes, da Instituição Espírita Casa de Maria e do Centro Espírita Pai Congo de Cambinda (que veio em peso da vizinha Paracambi), a inauguração foi abrilhantada pelo senso de fraternidade, que é a palavra chave do Instituto Humanitário Florescer da Serra. O evento aconteceu no dia 31 de Maio, data comemorativa dedicada ao Combate ao cigarro.

A presidente do IHFS, Carmem Lucia, abriu os trabalhos, junto da dirigente Francine, comentando o histórico do projeto e então foi dado a palavra às entidades participantes, incluindo o presidente da Comissão Anti-Drogas de Paracambi, sr. Giovani Lira (que também excerce, no momento, mandato como presidente do C.E. Pai Congo de Cambinda).

Desejamos aos tarefeiros deste belo e aconchegante lugar, muita alegria, saúde e disposição para a luta que se inicia!

Segue a entrevista com a sra. Carmem Lucia:



Reflexões e caminho: Como nasceu o Instituto?

Nasceu de uma fraternidade de pessoas com mesmos ideais sociais e ambientais. Começamos com um pequeno e humilde projeto na Pastoral Social, chamado “Corrente do Bem”. Onde distribuímos 40 cestas básicas, roupas, fazemos palestras de evangelização, servimos um farto café da manhã, confraternizamos com músicas e proporcionamos um ambiente de alegria. Resolvemos, após 1 ano desse projeto, ampliar novos horizontes. Criando este Instituto vamos acrescentar ao nosso município algumas carências sociais e ambientais. Queremos junto a comunidade Frontinense mobilizar uma história diferente, de que não precisamos ser políticos para fazer um trabalho sério e produtivo na sociedade. Queremos despertar nas pessoas esperança de uma vida melhor, pois nossa região tem muito a oferecer e no momento o poder público não está ativo para trabalhar estes setores. Queremos abrir caminhos e oportunidades para pessoas comprometidas a uma vida social sofredora.
Como vai funcionar?
Através de doações e serviços voluntários de parceiros, amigos, médicos, psicologos, terapeutas e etc.


Reflexões e Caminho: Quais projetos?

De inicio teremos todas as Terças-feiras as 18hrs reuniões (terapia em grupo) com palestras, vídeos e consultas, para fumantes que estejam precisando de ajuda para largar o vicio. Vamos oferecer uma gama de suporte físico e espiritual para que essas pessoas busquem interiormente uma força para conseguirem passar por essa necessidade do fumo para viver.


Reflexões e Caminho: Como ajudar?

Com doações de alimentos, roupas, calçados, medicamentos, até moveis em bom estado de conservação. Serviços de voluntários na área de palestras e atendimentos médicos em geral. Nosso endereço é Avenida Antonio Mauricio 173 N 2 andar Centro Eng Paulo de Frontin cep 266500000


Reflexões e Caminho: Mensagem final?

Gostaríamos de agradecer primeiramente a Deus por plantar esta semente em nossos corações. “Deus quer o homen sonha e a obra nasce”. Assim entendemos ser nossas missões neste planeta Terra criado por Deus!! Agradecer ao apoio de nossas famílias e amigos, que tanto nos incentivaram a realizar esse sonho, e estão conosco nesta caminhada. Agradecer a todos que colaboram com as doações fazendo permitir esta união de forças pelo bem ao próximo! Acreditamos ser esse o caminho para um mundo muito melhor e de paz!! Obrigado..


Algumas fotos do evento!

















terça-feira, 7 de junho de 2016

Entendimento



autor Thiago D. Trindade


Paulo, o Apóstolo dos Gentios, em sua carta aos Romanos (14:1), afirma:
“Acolhei ao que é débil da fé, não, porém, para discutir opiniões”.

Isso significa que a fé é a vivência dos Ensinamentos de Jesus. Paulo, em sua exortação, vai muito além do conhecimento do que Jesus disse, indo diretamente ao que  o Nazareno fez, que é trabalhar pelo próximo. Afinal, a fé que Jesus nos ensinou é baseada em pureza de sentimento e ação.

Infelizmente, tal passagem não é estudada e praticada como se deveria. O que temos hoje, em várias religiões, são pessoas mais preocupadas em decorar pontuações nos textos do que trabalhar, de fato, para Jesus. Opiniões exaltadas permeiam as rodas de conversas e críticas ácidas são lançadas à esmo.

O tal “débil na fé” deve ser conduzido com carinho, muito carinho, e com doce incentivo que se manifesta através do exemplo, o bom exemplo. Aliás, quem é o débil na fé?

É aquele que vive isolado no mundo, como um asceta?
É aquele que abraça as coisas mundanas e não busca as coisas do Espírito?
É aquele que se esforça em vencer suas más tendências?

Essas três alternativas, e todas as outras que o leitor amigo recordar. Ora, quem aqui é perfeito? Estamos em um mundo de expiações e provas e quem disser que sua fé não é débil, bem, está dando uma demonstração de soberba. Quem tem a fé forte não diz, demonsta com humildade.

Devemos seguir a orientação de Paulo e devemos nos reconhecer débeis na fé, buscando fortalecer-nos através da Reforma Íntima. Estudemos e trabalhemos mais! Devemos aprimorar nossa disciplina através do nosso pensar, sentir e agir.


Esse entendimento é fundamental, se, de fato, queremos ser cristãos.