quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Entrevista - Tata Marcos Ribas (Rompendo barreiras da ignorância)



É com muito prazer que trazemos essa fantástica entrevista. Como de costume, trazemos um convidado que contribui para com nossa sociedade, através de suas ações de promoção do Bem. Neste caso, trazemos um olhar diferente de uma pessoa que luta em defesa de um dos povos que formaram o Brasil, os Bantos. O estudioso entrevistado ainda tece interessantíssimos comentários acerca do Culto Candomblé Angola, desmistificando muito do que se vê por aí, inclusive apresentando a nós, leitores do Reflexõs e Caminho, a visão que essa rica religião afrobrasileira tem sobre Jesus Cristos, guias espirituais, Natureza, dentre outros temas que foram surgindo ao longo da prosa.


Agradeço imensamente a Marcos Ribas, solidamente reconhecido em seu meio como Tata Kiretauã, que mantém o email para contato: tatetokiretauangola@hotmail.com .

Apreciem essa interessante conversa, que muito irá contribuir para nossa formação cultura, e ainda nos ajuda a compreender uma rica e complexa religião tão pouco compreendida ainda.


1 – Fale um pouco de você como sacerdote.

Primeiramente gostaria de agradecer por terem me proporcionado essa entrevista, pois dessa forma tenho mais uma oportunidade de falar um pouco sobre nossa tradição e cultura religiosa e com isso, tentar promover um pouco de entendimento para as pessoas que não conhecem.
Meu nome dado por meus pais carnais é Marcos e após o meu segundo nascimento (para meu Nkisi), o nome que recebi de minha Divindade foi Kiretaua.
Fui iniciado em janeiro de 1986 para o Nkisi Mukumbi, onde cumpri todas as etapas e obrigações para depois receber os direitos de ser um Nganga (Sacerdote). A tradição religiosa a qual pertenço é originária dos antigos povos Bantu e minha Mbutu (nação) é o MUXIKONGO (Kongo Angola), onde a casa matriz de minha raiz fica localizada em Salvador BA... O terreiro é conhecido como Bate Folha e possui mais de cem anos de fundação..... Alguns anos atrás, se tornou patrimônio público do Brasil, pois a casa foi tombada pelo patrimônio histórico do governo federal (IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Minha luta é contra qualquer tipo de preconceito e discriminação, sempre tentando passar a nossa verdadeira essência, onde por puro preconceito, muitos julgam nosso culto religioso sem ao menos conhecerem, “acham isso ou aquilo, pois ouviram falar” ou participaram de algum ritual em casas “milongadas” que chamamos de “BECO”. Essas casas “MILONGADAS/MISTURADAS, são casas sem tradição religiosa e  familiar, que misturam várias formas de cultos e se perderam dentro de situações que não servem como base do culto tradicional e nem devem ser chamadas de Candomblé.


2 - Qual a contribuição dos Banthus (ou Bantos) na formação do brasileiro?

Bantu (BANTU é o plural de NTU = pessoa, gente, ser humano) na formação do brasileiro, não acredito que teve uma importância expressiva, mesmo porque, são pessoas negras, onde a discriminação e o preconceito sempre estiveram presentes.
 Um povo que foi trazido para esse país, contra sua vontade como escravos, onde passaram por todas as formas de atrocidades e sofrimento e que mesmo depois de sua libertação continuaram sendo vítimas da mesma discriminação e preconceitos que ocorriam quando ainda eram escravos. Que não tiveram as mesmas oportunidades de estudo e de trabalho conforme o branco tinha.
Quando fundaram as primeiras casas religiosas de Candomblé, continuaram a ser vítimas de intolerância religiosa e discriminação, então  tornou-se muito difícil a integração e a contribuição de forma abrangente com os brasileiros. Se ainda nos dias atuais acontecem as intolerâncias religiosas, preconceitos e discriminações, imaginem a cento e cinquenta anos atrás.
Mas, mesmo assim, algumas situações serviram de contribuição para os brasileiros.... Na culinária temos pratos e temperos que são de origem africana/bantu, também algumas palavras que se tornaram costumes em nosso vocabulário, como por exemplo capoeira (kapoeira), (Quitanda)Kitanda, Samba, Bunda, Canjica (Kanjika), Muleque (Muleke) e o próprio nome UMBANDA, que vem da língua Kimbundu...... Umbanda = Magia da Cura – KIMBANDA = Curandeiro.


3 – Que é Candomblé Angola?

Candomblé de Angola é uma religião baseada na tradição e cultura dos antigos povos Bantu, que foram os primeiros africanos escravizados a chegarem no Brasil, por volta de 1516.
Consiste basicamente no culto e devoção às energias da natureza viva. Onde acreditamos que essas forças energéticas nos fortalecem, nos ensinam e nos dão caminhos no sentido do crescimento espiritual e material, tornando-nos pessoas melhores.
Nossa religião é baseada na iniciação e para pertencer à mesma, o primeiro passo é ser um iniciado. Diferente da Umbanda ou do espiritismo de Alan Kardec, não somos médiuns e sim Mona riá Nkisi (Filho de Nkisi), e em  nossos rituais somos tomados por nossas Divindades, entramos em um processo de possessão, que vem de dentro para fora, diferente da incorporação de um médium, que recebe uma entidade/espírito de fora para dentro... São questões diferentes, pois um espírito necessita de um corpo para se manifestar e se comunicar, trabalha fazendo a caridade em busca da evolução, onde o médium também evolui nessa sintonia de semelhante atraindo semelhante.
Acreditamos que todos os seres humanos possuem sua Divindade, porém se o indivíduo será iniciado ou não para ela, já é outra questão. A Divindade está dentro de nós desde o momento em que nascemos e buscamos a nossa primeira respiração com nosso próprio esforço (os nativos Bantu chamam esse processo de Muikua = hálito quente da vida), assim que deixamos a proteção do útero de nossas mães, somos escolhidos por nossa Divindade dependendo do elemento da natureza mais abundante em nosso corpo físico.


4 - Qual a contribuição do candomblé Angola para seu adepto?

Nossa religião nos ensina a sermos melhores como pessoas, respeitando a natureza e toda forma de vida. Aprendemos que o preconceito e a discriminação, são males que não devem fazer parte de nossos sentimentos.... Aprendemos que nossa religião não deve ser vista e sim sentida, através de nossos sentimentos e emoções que se manifestam através do amor e da fé.... Aprendemos através de nossos rituais e fundamentos, que realmente o que importante é o que vem de dentro para fora e isso nos alicerça para várias situações de vida..... Uma laranja ou um tomate, podem estar bem bonitos por fora, a laranja bem amarela e o tomate bem vermelho, porém quando cortamos e os mesmos estão podres por dentro, não nos valem de nada.... Assim são feitos nossos rituais, dentro dos nossos nbakisi (quarto de santo), onde apenas os iniciados com idade e que estão preparados podem participar dos mesmos.  O que é visto por todos no salão, nos momentos de festividade, trata-se apenas de uma “comemoração” do que foi realizado anteriormente, pois o que realmente importa foram os fundamentos e rituais contemplados em nosso quarto sagrado.
 Os ensinamentos são baseados na humildade e no respeito do mais novos para com os mais velhos e dentro do nosso núcleo familiar, não importa o que vc é em sua vida material, pode ser um milionário, um médico, um general do exército, um delegado de polícia ou o presidente de um país, lá dentro vc será apenas um filho de santo, igual a todos os mais novos, com os pés no chão e de cabeça baixa, pedindo a benção para os mais velhos.
Aprendemos que só seremos ouvidos por nossas Divindades se falarmos através do sentimento, através do amor verdadeiro, aliás, apenas com muito amor e fé conseguimos passar por nossa iniciação, pois nossos preceitos são rigorosos e longos, como por exemplo dormir em uma Dixisa (esterira) por vinte e um dias dentro de nosso quarto sagrado e depois mais noventa dias em nossas casas, usando branco em todo esse período e reverenciando nossas Divindades em vários momentos do dia e da noite..... Agradecendo ao criador por cada alimento que nos é oferecido e as Divindades que através de suas energias nos proporcionam esses alimentos. 
Essa doutrina e ensinamentos fortalecem nosso caráter e com certeza nos tornamos pessoas melhores, onde entendemos que as questões materiais são necessárias para nosso bem estar, porém as questões do sagrado, são muito mais importantes em nossa vida e formação.



5 – Em sua visão, o que falta ao adepto do Candomblé Angola para valorizar a própria crença?

Procurar conhecer as casas de tradição.....Não entregar suas cabeças sem pesquisarem primeiro a origem da casa e do responsável..... Não acreditarem no primeiro que se diz sacerdote, pois muitos por aí se dizem, porém não passaram pelos processos necessários e nem receberam direitos para isso!
Em nossa religião, só pode dar quem recebeu...... Vc não pode dar o que não tem! Então para um sacerdote poder entregar os direitos para um filho se tornar sacerdote, o mesmo tem que ter recebido esses direitos de seu sacerdote (pai e/ou mãe), por isso devemos tomar muito cuidado com as origens das casas que existem por aí!


6 – Banthu, Jeje e Nagô (Iorubá) são culturas diferentes, que por várias razões se mesclaram. Panteões que contém Voduns, Orixás e Inkices estão por aí, com lendas e tradições forjadas em solo brasileiro. Em sua opinião, isso deve acabar, em prol da pureza cultura-religiosa?

Geralmente essas misturam ocorrem em casas e/ou raízes que não são de tradição. As casas antigas tradicionais possuem seus cultos alicerçados em seus antigos e não comungam das misturas de outras nações.
Falando por mim, em nossas casas não usamos qualquer situação que venha de outros povos e temos muito orgulho disso.
Temos nossos costumes, fundamentos e cultos próprios, línguas próprias, fundamentos próprios, rituais e Divindades próprias.... Não precisamos e não devemos usar nada que não venha de nós mesmos.....


7 – Como o Candomblé angola, dentro da sua prática, reconhece Jesus Cristo?

Jesus Cristo para nós é o maior e mais evoluído espírito que já passou por esse planeta! Nós o respeitamos por tudo que significou e significa para humanidade, porém não o cultuamos como Divindade...... Temos Jesus Cristo como nosso semelhante e está ligado às questões do homem encarnado e desencarnado, matéria e espírito..... Semelhante atrai semelhante! Por ser um espírito de muita luz e evolução, muito preparado para vir ao nosso planeta, nos deixou valiosos ensinamentos de humildade, paz, amor, caridade e fé....  Apesar de tudo isso, não temos cultos para ele em nossa tradição religiosa! O culto aos Minkisi e Akixi (Pl. de Nkisi e Mukixi) em África Bantu é bem mais antigo que a passagem de Cristo pela terra.... Temos registros através de antropólogos e pesquisadores, que o culto às energias da natureza, existe de 6000 a 9000 anos A.C.
Em nosso planeta já estiveram outros grandes espíritos, pois acreditamos que Deus o nosso criador, de tempos em tempos envia semelhantes (espíritos), mais evoluídos para deixar suas mensagens e ensinamentos que nos servem de base e exemplo! Tivemos outros espíritos de muita luz, como Chico Xavier, Madre Tereza, Gandhi, Irmã Dulce, Papa João Paulo II entre outros, porém Jesus Cristo é o maior entre todos.
Para nós do Candomblé de tradição Bantu, sabemos bem distinguir o que é semelhante (Espírito) e o que é Divindade (Energia/Divino).
A grande diferença dos espíritos para as Divindades, é que os espíritos são nossos semelhantes, tiveram vida em terra, encarnam e desencarnam e as Divindades não são nossos semelhantes e não tiveram vida em terra, são elementos da natureza viva, a essência da criação de Deus. Um espírito/entidade, necessita de um médium para incorporar e poder trabalhar fazendo a caridade e assim evoluindo na espiritualidade e seu médium, também evoluindo através dessa mesma caridade, trabalhando em conjunto.
As Divindades são energias e não tem pecados, não evoluem, pois são as forças energéticas da própria natureza viva criadas por Deus... Falarei um pouco sobre isso para um melhor entendimento de todos!
Partimos do princípio que a primeira criação de Deus (Nzambi Mpungu) e também a mais importante de todas é a natureza, como forma da criação da vida. Para nós, com algumas semelhanças com a Ciência, acreditamos que no início da formação do nosso planeta, tudo era água.... Com o passar do tempo, essa água foi abaixando e surgiu a terra e com seu surgimento também vieram as bactérias que deram o início a vida! Primeiro surgiu a vida através da FLORA e depois a FAUNA e como consequência o homem, num processo evolutivo através do animal bilhões de anos mais tarde.
Temos uma Divindade das águas salgadas que se chama Samba Kalunga (Semelhante a Iemonja/Iemanjá dos povos Nagô/Yorubá) que para nós, essa Divindade é considerada e cultuada como sendo o útero do planeta, pois todas as formas de vida surgiram das águas salgadas.
Se observarmos um feto quando está sendo gerado dentro do útero de sua mãe, esse se encontra dentro de uma bolsa d’agua, que conforme o nosso suor, também é salgada... Um fio de nosso cabelo sendo submetido ao teste de DNA, encontraremos vários elementos da natureza em nosso corpo (sal, água, ferro, fósforo, cálcio e outros), com isso podemos chegar a conclusão que, também somos parte da natureza.
Nzambi Mpungu (Deus) é uma fonte de energia infinita e inesgotável e que através de frações dessa mesma energia, criou o universo e nosso planeta... A base e alicerce de tudo é a natureza (terra, ar, água, plantas, chuva, vento, raio, trovão e etc...), pois sem ela não existiria vida..... A mesma é a fonte da vida de todo o planeta!
O homem, por mais evoluído que seja, é capaz de criar coisas maravilhosas com suas invenções tecnológicas, pode fazer muitas coisas, porém não pode controlar a natureza, que quando quer, faz e pronto, sem se importar com que está a sua frente, toma tudo de volta sem medir consequências... E para o homem só resta correr e se proteger! Somos muito pequenos diante da natureza, a mesma é a essência de Deus e por mais que o homem não a respeite, ela tem o poder e a força para se renovar sempre que seja necessário!
Tudo evolui menos a natureza que é a mesma desde o princípio do planeta... A agua, a terra, a vegetação, a chuva, o barro, o raio, o trovão, são da mesma forma desde suas criações.........Isso é Deus, que nos mostra através da natureza, que nada ou ninguém é mais poderoso do que ele!
Falei tudo isso, para tentar explicar que Jesus Cristo está ligado ao espiritual, a nós que somos seus semelhantes, e as Divindades estão ligadas a Deus, que é energia tanto quanto elas.


 8 – Qual a sua projeção para o Candomblé Angola no futuro?


Nossas responsabilidades são grandes, porém se cada sacerdote, cada herdeiro de casa ou raiz, cada iniciado em nossas tradições fizer sua parte com amor e fé, continuaremos crescendo..... Independente da raiz, luto por uma união verdadeira e forte entre todas as casas tradicionais... Seja Tumbensi, Tumba Jussara ou Bate folha,  que são as três casas matrizes, devemos nos manter unidos, pois apenas assim seremos fortes e dessa forma poderemos lutar contra a intolerância religiosa e contra qualquer tipo de preconceito e discriminação, que causam tantos males ao ser humano. 


30 comentários:

  1. Aprendi muito! Realmente, essa conversa ajuda a acabar com preconceito. Miriam Souza, Seara Fraterna

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  2. Muito bom! Axé

    Carlos, SP

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  3. Candomblé num blog espírita? só mesmo o senhor professor Thiago! Gostei muito! Abraços

    Patrícia Anchieta, CEPA-Rio de Janeiro

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  4. Macumba.... visão antiga e preconceituosa! Candomblé Angola! Bantu Bantu! Meus ancestrais guerreiro! Bate Folha Bate Folha!!!

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  5. Adorei! Muito instrutiva! Parabéns professor Tiago e ao sr. Tatá!

    Maria Luiza, estudiosa espírita de Maringá

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  6. Parabéns pela entrevista muito instrutiva do candomblé Bantu ... Palavras sinceras de um Sacerdote com responsabilidade e conhecimento . Nguzu!! Awetu !!

    Tata Dizui

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  7. Parabéns pela ótima entrevista muito instrutiva do candomblé Bantu ...
    Palavras de um Sacerdote com responsabilidade e conhecimento !!
    Nguzu !!! Awetu !!!

    Tata Dizui

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  8. Muito bom! Gostei das explicações

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  9. É importante que as pessoas percebam o quanto há de religiosidade no Candomblé. Seu texto irmão é profundo. E as pontuações coerentes dentro do âmbito do Angola traduzem a essência de nossa nação. Parabéns. Makuiu meu irmão.

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  10. Fantastico! Eu aprendi muito!

    Heitor C. Miranda, presidente do Centro Espirita Amor cristao - SP

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  11. A entrevista chega em hora oportuna, em meio a tanto preconceito. Eu mesmo nao imaginava que a visao desta religiao tinha de Jesus era tao grande!

    Salve Angola!

    Carolina Maia, Pernambuco

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  12. Meus respeitos ao nobre pesquisador e estudioso espirita Tiago Trindade. Sempre coerente, profundo, sensato. Buscando sempre diminuir o espaco entre as filosofias!

    Fraternidade sempre!

    Paulo Rocha, CEAL Rio de Janeiro

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  13. Muito bom! A cultura africana tem que ser mais VALORIZADA!

    valeu professor!

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  14. Mais uma entrevista que realmente contribui para esclarecer!

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  15. Licao de vida! Parabens Karauta!

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  16. Como sempre equilibrado, sincero e ao mesmo tempo humilde dentro de seus conhecimentos que aprendi há alguns anos, não são poucos.

    Parabéns ao Tiago que foi muito feliz em trazer as palavras do Tata Kiretauã e parabéns ao Tata por suas palavras sempre sábias.

    Sou seu fã desde nossos extensos papos no velho Orkut.

    Makuiu

    Kione uembu mua nse muxima. (Muita paz em seu coração...)

    Moxi Kione Kandandu (Um Grande Abraço)

    (eheheh esses aprendi com você)

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  17. Muito bom! Muito bom mesmo! Uma verdadeira aula de cultura e religiosidade! Parabens pela obra, sr. marco ribas!

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  18. Meus pais foram do Bate Folha. Eu segui para a Umbanda, porem jamais serei ingrato para com as crenssas dos meus pais. Viva a espiritualidade!

    Jorge Marcos Silva

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  19. Ensinamentos pertinentes, esclarecedores e proferidos em absoluta humildade. Foi um grande prazer ler a 'prosa' entre o estudioso Thiago Trindade e o Tata Marco Ribas. Valeu!

    Antonio Carlos Moreira e Sá, Casa de Caridade Caboclo Rompe Mato, SC

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  20. Como sempre Tat'etu Kiretauã
    Esclarecendo dúvidas à respeito de nossa Religião (Candonblé).
    Pois o preconceito vêm da ignorância, quando nós fazemos compreender acabamos por romper essas barreiras.
    Só ignora aquele que não sabe.

    Ricardo Moreira

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  21. Reportagem lúcida, explicativa e desmistificadora. Uma lição que é um tapa na cara dos intolerantes, ignorantes e demonizadores do que não conhecem.

    Paulo César Rodrigues Martins - Parauapebas - Pará, Brasil

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  22. Excelente matéria, rica em conhecimento do candomblé para leigos e quebra muitos paradigmas e preconceitos a cerca da religião que infelizmente ainda persiste. Meus cumprimentos a Tata e ao blog pelo espaço concedido.

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  23. Aula de cultura e religiosidade

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  24. Excelente entrevista. Conteúdo esclarecedor, feito com muita propriedade e conhecimento.
    A religião projeta vida longa graças à atuação de sacerdotes como o Marcos, que, com muita dedicação e respeito, preserva fielmente os fundamentos do candomblé, que além de rica em fundamentos, é acima de tudo,uma lição de vida.

    Mona D'Nimessy

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