terça-feira, 20 de setembro de 2016

A salvação de todos



autor Thiago D. Trindade

É crença comum de que todo aquele que disser que é cristão será salvo. Um grande equívoco já que o Mestre afirma que nem todo aquele que disser “Senhor! Senhor!” será salvo, conforme assinala Mateus (7: 21-23).

Falar da boca para fora é fácil, simples. Antes de exaltar a própria – e pretensa – salvação, ao contrário de como muitos tem feito por aí aos berros, aliás, um sinal retumbante de orgulho, é necessário agir.

Agir como?

Vestir-se como o Cristo, apontar dedos para aqueles a quem julga pecadores, ou pior, impor seu ponto de vista como único e verdadeiro?

Não.

O doce Carpinteiro nos ensinou, através de gestos e parábolas, que o verdadeiro Cristão é reconhecido pelas suas obras.

É aquele que pratica a Caridade em toda sua concepção: a material, onde o Cristão divide o que tem com aquele desprovido de bens materiais; e a moral, que se faz com a doçura da palavra amiga, o saber ouvir, a doação de um conselho progressista, uma prece...

Essas são as obras que o Cristo se referiu. Tomemos, pois, a lição da viúva (Marcos, 12: 41-44), que dividiu o que tinha com algum desconhecido e tratemos de sermos verdadeiramente salvos.



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