segunda-feira, 10 de abril de 2017

Falando sobre o Tempo


Autor Thiago D. Trindade



Iremos refletir um pouco sobre o tempo. Não iremos, por enquanto, nos referir sobre as condições climáticas, mas si sobre o que fizemos, fazemos e faremos. Nesse momento, iremos avaliar nossas existências.

É muito comum ouvirmos e dizermos: “Os tempos estão chegados!”

Mas que tempo é esse?! E onde estamos chegando?

O tempo é referência da mudança, da transformação. E estamos chegando ao limiar de uma nova Era. A Era da regeneração onde o tempo do Homem Integral, ou seja, do Homem Novo irá se reunir na face da Terra, amealhando condições para contemplar melhor a face do Cristo redivivo.

Ocorre que somos nós quem marcamos o tempo. Nós definimos, de fato, a chegada do mundo de Regeneração. Não basta que nós falemos do Cristo. Temos que vivenciar os Ensinamentos do Cristo. Por alguma razão, infelizmente, abraçamos o comodismo, que é um dos nomes do egoísmo.

Em Tiago, o apóstolo, lemos: “Eia agora, vós que dizeis...amanhã...”(4:13).

O que discípulo de Jesus queria dizer é justamente isso: “Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje.”

E o que devemos fazer hoje?

Perdoar, auxiliar, ouvir, não julgar, ter tolerância, ter paciência, alimentar o corpo e o Espírito de alguém.

DEVEMOS AMAR.

Os tempos estão chegados e o que fazemos? Responda apenas a si mesmo.
Muitos irmãos desencarnados nos trazem mensagens de amor, sabedoria, de alento, mas também nos falam: “Como eu perdi TEMPO! Fui egoísta, orgulhoso, descuidado, joguei a vida fora!”

Na verdade, sabemos que não jogou a vida fora, mas atrasou a si mesmo na estrada do progresso, ao comprometer sua reencarnação.

Porém, esses irmãos uma vez despertos, arregaçam as mangas e procuram estudar e trabalhar para sua própria edificação, e, por conseqüência atuam para desenvolvimento da Humanidade. Um lindo exemplo é que nos traz o amigo Espiritual André Luiz, em sua saga de crescimento moral na série “A Vida no mundo Espiritual”, mais popularmente chamada de Coleção André Luiz.

Bem, algum desavisado poderia considerar: “Ora, se nós sempre temos segundas chances, quando eu desencarnar, irei trabalhar.”

Isso é o tal “empurrar com a barriga”. Mas é interessante lembrar que somos estudantes da Verdade de Jesus, que nos confere duas coisas:

RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE

Responsabilidade em assumir a posição de buscar a evolução através da prática do perdão e da caridade, em suma, a prática do Amor para crescimento espiritual.

A autoridade está no servidor do Cristo, em qualquer nível que esteja, é evidenciada pelo distintivo da Fé, que o leva a caminhos escuros e pedregosos, dissipando a escuridão da ignorância e usando a Razão e a Paciência em instruir a quem ainda está mais atas na estrada do Progresso. A autoridade do Servidor do Cristo é a base da postura coerente com os Ensinamentos: Amar a Deus e ao Próximo.

E o Tempo, tema central desta reflexão, permeia a Responsabilidade e a Autoridade. Usemos o Tempo como nosso aliado, entendendo que nada é por acaso e as dificuldades que encontramos ao longo da vida nos são necessárias para crescermos.

Ignorar o Tempo é sofrer, pois quando quisermos ser amigos dele, poderá ser tarde demais e provavelmente irá dizer: “PERDI TEMPO!”

Aproveitemos os momentos de alegria, claro, mas saibamos encarar com resignação os momentos de dor, certos de que são passageiros. Afinal, como disse um sábio indiano há cerca de 2500 anos atrás: “Tudo será transitório neste mundo até que reine a definitiva luz”.

Reflitamos mais sobre como aproveitar nosso Tempo orando mais, vigiando mais, estudando mais e servindo mais. Devemos, com Cristo, apertar o passo na busca pelo Homem Novo, que é despojado da preguiça egoísta que nos prende a viciações mentais.

Nós somos os trabalhadores da Última Hora. O campo de trabalho está aí. Devemos arar agora nossos corações com Amor para florescer luz em nosso Espírito.

Amar é o único Caminho.




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