segunda-feira, 10 de abril de 2017

O exemplo de Maria


Autor Thiago D. Trindade

Talvez, dentre as figuras bíblicas, a pessoa que mais tenha sofrido tenha sido Maria. Não que ela tenha sofrido espancamentos físicos, nem privações quaisquer de ordem material. Maria, porém, como toda mãe, amava imensamente seu filho, Jesus. Desde o nascimento daquele que viria a ser o Cristo de Deus, em meio à extrema pobreza da Terra, entre os simples animais e humildes pastores, Maria sabia que seu filho tinha uma missão especial.

Certamente ela não fazia idéia de como iria se concluir a Missão de seu gentil filho. Intraduzível fora o suplício dessa mãe ao ver a criança que gerara na fuga e que vira crescer no exílio ser traído, abandonado e levado ao mais terrível flagelo que se conhecia até então. Por estas razões, Maria tinha tudo para odiar: os antigos companheiros de Jesus, que o haviam abandonado; os homens do Império que sabiam da inocência Dele e o condenaram; os invejosos do Sinédrio. Até mesmo Deus poderia ter sido alvo do rancor daquela mulher, uma vez que ela poderia ter considerado, em seu desespero, que o Criador havia abandonado o Messias.

Mas não.

Maria fora – e é – a mãe de Jesus, mas também fora sua pupila e no momento excruciante da Verdade interior dessa humilde mãe, ela acabou por vencer as amarras de escuridão que tinha dentro de si.

Maria não permitiu que a escuridão a tomasse e transformou-se em luz. Sigamos, pois, seu exemplo e enfrentemos as dificuldades com Fé e certos que nada é em vão. 


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