sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Entendimento

Autor Thiago Dias Trindade


Paulo, o Apóstolo dos Gentios, em sua carta aos Romanos (14:1), afirma:
“Acolhei ao que é débil da fé, não, porém, para discutir opiniões”.

Isso significa que a fé é a vivência dos Ensinamentos de Jesus. Paulo, em sua exortação, vai muito além do conhecimento do que Jesus disse, indo diretamente ao que  o Nazareno fez, que é trabalhar pelo próximo. Afinal, a fé que Jesus nos ensinou é baseada em pureza de sentimento e ação.

Infelizmente, tal passagem não é estudada e praticada como se deveria. O que temos hoje, em várias religiões, são pessoas mais preocupadas em decorar pontuações nos textos do que trabalhar, de fato, para Jesus. Opiniões exaltadas permeiam as rodas de conversas e críticas ácidas são lançadas à esmo.

O tal “débil na fé” deve ser conduzido com carinho, muito carinho, e com doce incentivo que se manifesta através do exemplo, o bom exemplo. Aliás, quem é o débil na fé?

É aquele que vive isolado no mundo, como um asceta?
É aquele que abraça as coisas mundanas e não busca as coisas do Espírito?
É aquele que se esforça em vencer suas más tendências?

Essas três alternativas, e todas as outras que o leitor amigo recordar. Ora, quem aqui é perfeito? Estamos em um mundo de expiações e provas e quem disser que sua fé não é débil, bem, está dando uma demonstração de soberba. Quem tem a fé forte não diz, demonsta com humildade.

Devemos seguir a orientação de Paulo e devemos nos reconhecer débeis na fé, buscando fortalecer-nos através da Reforma Íntima. Estudemos e trabalhemos mais! Devemos aprimorar nossa disciplina através do nosso pensar, sentir e agir.


Esse entendimento é fundamental, se, de fato, queremos ser cristãos.

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