quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Juventude espírita: conhecimento e responsabilidade




Arhtur Saturiano
 
Quando li o artigo, cujo link vai ao final deste texto, dizendo que: "As religiões espiritualistas/espiritistas estão atraindo jovens descolados por serem livres de regras incisivas e pelas festividades". Me encontrei um tanto assustado com a notícia, e indaguei a mim mesmo se essa é a realidade da minha religião. Repensei todas as práticas liturgicas, todas os ensinamentos distribuídos na casa espírita, os recados dos mentores, as mensagens dos livros... E no fim de tudo isso apenas sorri, pensando: "Ah, quem dera se fosse assim" 

Não, está não é a nossa realidade. Para nós, jovens espíritas, existe sim um trato diferenciado. Aquilo do "Não faça!" não nos impede mais de fazer, mas "O porquê de não fazer" nos esclarece e nos leva a, enfim, não fazer. Acredito que ai está a grande distinção entre as religiões que seguem os preceitos da codificação Espírita e a demais religiões.


Costuma-se dizer que o espiritismo é esclarecedor. Ele não dita, simplesmente regras para serem seguidas, mas nos mostra caminhos para seguirmos que nos levaram à um paz na consciência. E como isso
chega na cabeça de nós, novatos na carne? 


Dessa forma, podemos pensar nestes caminhos e optar em segui-los ou não! Essa
ideia de somos donos das nossas decisões quê, pelo menos a mim, cativou. Quando cheguei neste meio e vi que isso nos era aberto cheguei a estranhar. Mas depois, quando conheci as bases da religião vi que posso escolher sim, o que quero para mim, contudo, meu futuro dependerá das minhas escolhas.


O
espiritismo nos trás esse entendimento, e com isso nos deixa livre, como precisamos ser. Deixa a gente se misturar com os demais, sem ser como os demais. É claro que as mas companhias constantes acabam influenciando, mas o verdadeiro jovem espírita saberá ser maduro a ponto de reter o comportamento e se afastar quando aquilo que está a seu lado não lhe acrescenta moralmente.


Sendo assim, fica claro o equivoco deste jornalista que, baseado em conhecimentos de senso comum fizera este infeliz artigo trazendo  possivelmente, aos leigos, até um estranhamento porque aliás, não buscamos uma religião por contas das festas que elas realizam, ou por serem "mais ou menos exigentes" com respeito ao comportamentos dos fiéis. Mas
buscamos
aquelas que nos traduzem o verdadeiro sentindo da etimologia desta palavra: as que nos religam com o criador e a essência divina. http://revistamarieclaire.globo.com/Comportamento/noticia/2015/08/com-festas-e-sem-regras-tradicionais-umbanda-e-candomble-conquistam-jovens-descolados-no-brasil.html

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