sábado, 22 de março de 2014

O caminho reto

autor Thiago D. Trindade

A menor distância entre dois pontos é a linha reta. Jesus nos ensina que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Com isso concluímos que para sairmos de nosso ponto atual, o da imperfeição, devemos tomar o caminho – Jesus – que é reto.

O problema é que optamos pelas curvas, que nos impedem de ver o que se está além. Preferimos as estradas lamacentas do orgulho. Atolamos reiteradas vezes e em várias ocasiões o nosso mapa – os Ensinamentos do Mestre Galileu – aponta que o Caminho Reto está logo ali pertinho de nós. Porém, inebriados com as mil venturas que as curvas podem oferecer, tomamos as nebulosas estradas, sempre repleta de dores e desenganos.

Seguir o Caminho Reto, que é de conhecimento nosso, não é fácil. Paulo adverte que é difícil fazer estar no mundo sem fazer parte dele. É bem por aí. Afinal, todos nós sabemos que não devemos julgar, cometer iniquidades contra o nosso próximo, mas acabamos por fazer o contrário que o Nazareno ensinou. Tomar a curva tenebrosa da auto-negação e a imposição de uma pretensa culpa a terceiros é muito mais cômodo do que a retidão moral.

O Caminho, portanto, da Perfeição, é reto e curto e somos nós a dificultá-lo.

Devemos tomar o Caminho Reto com Devemos tomar o Caminho Reto com Reflexão e Ação. Precisamos nos sobrepor às curvas do Ego. É um processo lento, é verdade, e sujeito a paradas para a troca dos calçados e meditações acerca da Jornada.


Tomemos, certos de que seremos um dia Perfeitos, e, sem demora, devemos buscar o Caminho Reto.

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