Paulo, em sua carta aos Romanos
(8:18) nos fala diretamente sobre Esperança e Objetivo. Nos inspira a vencer
nossas más tendências, transitórias ante a Imortalidade do Espírito.
Referenciando a Glória que nos está
reservada – a Perfeição – o Apóstolo dos Gentios afirma que esta ainda será
revelada a nós. Revelada, sim, desde que nos comprometamos verdadeiramente com
a inexorável Lei do Amor.
No fragmento 8:8 da mesma carta, o
antigo perseguidor de Cristãos é taxativo:
“Portanto, os que estão na carne não
podem agradar a Deus.”
Com essa frase dura, direta e
precisa, Paulo se refere à carne como as coisas mundanas de baixo teor moral.
Não seria melhor o termo “mundano” somente? Não. Existem coisas mundanas que
nós precisamos e que cumpridas com Sobriedade nos são benéficas moralmente. Um
exemplo: o sexo bem compreendido.
O tempo presente a que Paulo se
refere é o nosso momento em que, conscientes de quem somos, e quais virtudes e
defeitos possuímos, nos propomos a alcançar o Alto, de acordo com nosso empenho
em nos modificarmos interiormente.
O glorioso “por vir” citado por Paulo
não pode ser mensurado por nós. Nem mesmo ele fazia idéia disso, mas seu
sentimento para o que estava além de sua limitada compreensão era tão grande
que talvez o Apóstolo fosse o único de sua época, na Terra, a chegar perto de
compreender melhor o que significava “o Reino dos Céus”. Prova disso é que
percebemos em suas cartas, que sobreviveram aos séculos de manipulações, mas
que mantiveram o cerne da Grande Mensagem de Amor inalterada, e também pelo
impacto de sua própria transformação espiritual.
Era a certeza do “por vir” da Bem
Aventurança que dava a Paulo a força necessária para se esforçar em vencer as
suas próprias más tendências, e mais, inspirar nos outros o crescimento da luz
do Cristo em seus corações.
O “por vir” de Paulo, para ele mesmo,
chegou mais cedo e desde então ao Apóstolo da Caridade vêm trabalhando
incessantemente junto a nós, com a Luz de Mestre Jesus a iluminar seus passos.
O “por vir” citado por Paulo nos leva
a transformação da semente dura, seca e opaca em uma bela e frondosa árvore,
sempre orvalhada e repleta de flores e frutos, capaz de alimentar os famintos
da Alma, levando-os ao refazimento junto ao Cristo e assim, ao tão falado Reino
dos Céus.
Lindo texto! Profundo, coeso e completamente inserido na Doutrina Espírita! E como é difícil encontrar textos realmente Espíritas.
ResponderExcluirSaúde e Paz!
Suzana!
Caro sr. Thiago,
ResponderExcluirQue a luz de Jesus brilhe sempre em seu coração!
Com sua permissão, usarei seu texto em nossos estudos, em Diadema-SP.
Atenciosamente,
Djalma Silveira (Casa de Amparo Francisco de Assis)
Confrades! obrigado! Que essas tortas linhas sirvam para iluminar ainda mais nossas reflexões! Podem levar o texto!!!
ResponderExcluirThiago
Muito obrigada pelo texto!
ResponderExcluirBelo texto!
ResponderExcluirO estudarei com minha família hoje!
Thiago !
ResponderExcluirPeço permissão para levar este texto para reflexão na minha palestra no CECI- Centro Espírita Cristão de Itapoá.
Seja sempre Iluminado !
Caro confrade, pode ficar à vontade para levar o texto. O objetivo é gerar reflexão. Abraço fraterno!
ExcluirThiago