sábado, 11 de janeiro de 2014

A cada um segundo suas obras


Autora Sônia Sabadin


Jesus, nosso Mestre Amado, nos deixou uma lição primordial à senda evolutiva, que fora exemplificada através de seu messianato aqui na Terra...
“Eu vim para servir, e não para ser servido” (Mateus 20:28)

Não ostentou realeza, não exigiu trono e nem coroa que lhe privilegiasse a figura magnânima. Serviu humildemente a todos, sem distinção.

O Mestre nos mostrou a que veio e cumpriu fielmente sua Missão. E quanto a nós? Para que viemos?

O Cristo amado serviu sem nada exigir, compreendeu e perdoou os duros golpes da ingratidão consumadas no madeiro da indiferença

Somos capazes de servir, sem nada exigir? Estamos verdadeiramente dispostos a essa sublime tarefa?

Fomos criados com a promessa de que alcançaremos um Céu e um Paraíso de felicidades eternas. Acreditamos equivocadamente que nos basta apenas crer na existência do Altíssimo e já estaremos eleitos por excelência a este paraíso ilusório que povoa a mente daqueles que clamam “Alegrias eternas” ignorando a “Divina Lei do Esforço Próprio”.

Como alçar voo sem ter constituído ainda as asas da abnegação?

Acomodados na ideia de que os anjos nos elevarão, julgamos incapazes das próprias forças, engrossando a fileira do petitório egoísta, vitimados pela autopiedade.

Olvidamos de que o Cristo nos conhece intimamente, acompanha-nos os passos pelas existências vividas, testemunhando nosso empenho ou comodismo na Senda do Serviço a compromisso a cumprir.

Em Sua Bondade e Justiça, o Cristo ama e auxilia, sem conceder privilégios. A vinha planetária é nosso campo de trabalho para edificação de nossas almas.

É imprescindível arar a Terra, semear e colher o fruto a seu tempo. O Senhor da Vinha mantém incessante vigilância, e o ceitil será dado à proporção do que produzirá o lavrador.

Não há privilégios, e nem honrarias. No campo da Justiça Divina, todo fruto e toda obra valerão pelo esforço empregado. Nem por títulos, nem por moedas, mas por mérito pessoal.

Aos que se julguem incapazes por não terem “asas angelicais”, que subestime ou ignore as próprias forças. Obra por seus braços incansáveis, por seus pés determinados e por seu coração desejoso de amar e servir.

Não existe paraíso sem trabalho e nem anjo eleito com asas de comodismo.

Já ecoou o clarim dos Novos Tempos, despertando almas adormecidas e ociosas.

Atentais para o que buscas... Reflete no que pedes. Não vos enganeis:
“A cada um será dado, segundo suas obras”
(Romano 2:6)

3 comentários:

  1. Lindo! Que delícia de texto!!

    também irei levar para os estudos doutrinários em minha casa!

    Beijo no coração


    Andréa Silva

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  2. Espetacular reflexão! Usarei hoje no meu grupo!

    Abraço!

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