“Nunca estamos sós no Caminho. Conosco vai quem convidamos. Que seja sempre Jesus” Espírito Joaquim
terça-feira, 31 de maio de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
Falando sobre o Tempo
Autor Thiago D.
Trindade
Iremos refletir um pouco sobre o
tempo. Não iremos, por enquanto, nos referir sobre as condições climáticas, mas
si sobre o que fizemos, fazemos e faremos. Nesse momento, iremos avaliar nossas
existências.
É muito comum ouvirmos e
dizermos: “Os tempos estão chegados!”
Mas que tempo é esse?! E onde
estamos chegando?
O tempo é referência da mudança,
da transformação. E estamos chegando ao limiar de uma nova Era. A Era da
regeneração onde o tempo do Homem Integral, ou seja, do Homem Novo irá se
reunir na face da Terra, amealhando condições para contemplar melhor a face do Cristo
redivivo.
Ocorre que somos nós quem
marcamos o tempo. Nós definimos, de fato, a chegada do mundo de Regeneração.
Não basta que nós falemos do Cristo. Temos que vivenciar os Ensinamentos do
Cristo. Por alguma razão, infelizmente, abraçamos o comodismo, que é um dos
nomes do egoísmo.
Em Tiago, o apóstolo, lemos: “Eia agora, vós que dizeis...amanhã...”(4:13).
O que discípulo de Jesus queria dizer é justamente
isso: “Não deixe para amanhã o que se
pode fazer hoje.”
E o que devemos fazer hoje?
Perdoar, auxiliar, ouvir, não
julgar, ter tolerância, ter paciência, alimentar o corpo e o Espírito de
alguém.
AMAR.
Os tempos estão chegados e o que
fazemos? Responda apenas a si mesmo.
Muitos irmãos desencarnados nos
trazem mensagens de amor, sabedoria, de alento, mas também nos falam: “Como eu perdi TEMPO! Fui egoísta,
orgulhoso, descuidado, joguei a vida fora!”
Na verdade, sabemos que não jogou
a vida fora, mas atrasou a si mesmo na estrada do progresso, ao comprometer sua
reencarnação.
Porém, esses irmãos uma vez
despertos, arregaçam as mangas e procuram estudar e trabalhar para sua própria
edificação, e, por conseqüência atuam para
desenvolvimento da Humanidade. Um lindo exemplo é que nos traz o amigo Espiritual André Luiz,
em sua saga de crescimento moral na série “A Vida no mundo Espiritual”, mais
popularmente chamada de Coleção André Luiz.
Bem, algum desavisado poderia
considerar: “Ora, se nós sempre temos segundas chances, quando eu desencarnar,
irei trabalhar.”
Isso é o tal “empurrar com a
barriga”. Mas é interessante lembrar que somos estudantes da Verdade de Jesus,
que nos confere duas coisas:
RESPONSABILIDADE E
AUTORIDADE
Responsabilidade em assumir a
posição de buscar a evolução através da prática do perdão e da caridade, em
suma, a prática do Amor para crescimento
espiritual.
A autoridade está no servidor do
Cristo, em qualquer nível que esteja, é evidenciada pelo distintivo da Fé, que
o leva a caminhos escuros e pedregosos, dissipando a escuridão da ignorância e
usando a Razão e a Paciência em instruir a quem ainda está mais atas na estrada
do Progresso. A autoridade do Servidor do Cristo é a base da postura coerente
com os Ensinamentos: Amar a Deus e ao Próximo.
E o Tempo, tema central desta
reflexão, permeia a Responsabilidade e a Autoridade. Usemos o Tempo como nosso
aliado, entendendo que nada é por acaso e as dificuldades que encontramos ao
longo da vida nos são necessárias para crescermos.
Ignorar o Tempo é sofrer, pois
quando quisermos ser amigos dele, poderá ser tard demais e provavelmente irá
dizer: “PERDI TEMPO!”
Aproveitemos os momentos de
alegria, claro, mas saibamos encarar com resignação os momentos de dor, certos
de que são passageiros. Afinal, como disse um sábio indiano há cerca de 2500
anos atrás: “Tudo será transitório neste mundo até que reine a definitiva luz”.
Reflitamos mais sobre como
aproveitar nosso Tempo orando mais, vigiando mais, estudando mais e servindo
mais. Devemos, com Cristo, apertar o passo na busca pelo Homem Novo, que é
despojado da preguiça egoísta que nos prende a viciações mentais.
Nós somos os trabalhadores da
Última Hora. O campo de trabalho está aí. Devemos arar agora nossos corações
com Amor para florescer luz em nosso Espírito.
Amar é o único
Caminho.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Sobriedade
autor Thiago D. Trindade
Quando pensamos no termo
“sobriedade”, nos remetemos logo ao hábito de ingerir bebida alcoólica ou outro
entorpecente dos sentidos. Na verdade, sobriedade significa equilíbrio,
sobretudo quando se refere a caráter emocional.
Paulo, quando em Tessalônica, faz
alusão a sobriedade do Homem como base para seu Renascimento, que deve se
revestir de uma couraça composta por Fé e Caridade, além do capacete de
Esperança (Tessalonicenses 1, 5:8).
O equilíbrio interno é fundamental
para aquele que busca a Reforma Íntima, ou seja, aquele que propõe a Caminhar
na Estrada para a Perfeição.
Para o sofredor sair de seu doloroso
estado, não precisa, necessáriamente de uma conhecimento sólido sobre o que
precisa fazer. Deve equilibrar-se para poder meditar sobre seus passos
vindouros.
Às vezes é preciso uma ajuda externa
– a Caridade – mas é fundamental que a pessoa entenda que antes de tudo é
necessário equilíbrio interior.
Passo a passo, com prudência e sem
levar-se pelo entusiasmo, devemos meditar sobre o Plano Diretor que nos levará
à Verdadeira Bonança.
Sobriedade requer esforço para
resistir às tentações, e mais, aos fracassos.
Sobriedade é saber Perseverar,
sobretudo, no seu padrão mental.
As palavras: Paciência, Humildade,
Perseverança e Fé são “cimentadas” pelo Equilíbrio Mental e sem esse fator,
podem acreditar, fica muito difícil sair do lugar sombrio em que nos
encontramos.
Dissociar o Equilíbrio Mental, também
conhecido como Padrão Vibratório, da Reforma Íntima é contra senso.
Paciência sem Equilíbrio Mental é
impossível.
Humildade sem Equilíbrio Mental é impossível.
Perseverança sem Equilíbrio Mental é
impossível.
Fé sem Equilíbrio Mental é
impossível.
Um adendo a respeito da Fé:
Vemos pessoas desequilibradas, que
são facilmente manipuladas, que são reconhecidas como “pessoas de fé” serem, na
verdade, designadas como desequilibradas emocionalmente. Essas pessoas são
denominadas, acertadamente, como fanáticas e não tem nada a ver com o real
significado da Fé, que é calma, raciocinada, luminosa, ou seja, mentalmente
equilibrada.
E voltando:
Na verdade, poucas pessoas podem
afirmar que são sóbrias, e quem o é não alardeia por aí. Simplesmente se
apresentam através de sua conduta Paciente, Humilde, Perseverante e cheia de
Fé.
O verdadeiro sóbrio não se priva do
mundo e de seus tons de cinza, mas se atém à moderação no rir, no falar, no
ouvir, no pensar, no sentir.
Sem mordiscar a intoxicante
imoralidade.
Sem ingerir o destilado do excesso
fanático.
Sem o opiáceo do descaso.
Sem o brilho encantador dos prazeres
desregrados.
Hoje em dia vemos alguns líderes religiosos
afirmarem, aos gritos, que Jesus não bebia vinho. Que na transmutação da água
em vinho, Ele bebeu suco de uva.
Para quê levantarem essa polêmica, ao
invés de buscarem se aprofundar nos Ensinos Dele?
Mas, vamos lá.
Vinho é suco de uva fermentado!
Mesmo suco de uva contém um mínimo de
teor alcoólico, após algum tempo de guardado.
E onde há, na Bíblia, a citação que
Jesus bebeu suco de uva?
O vinho era muito mais fácil de
conservar na pobre Palestina. Só os muito ricos possuíam câmaras frias para conservar
os alimentos, dentre eles o tal suco e evitar que ele fermentasse
transformando-se em vinho.
Há quem diga que Jesus não ia à
festas, em total desconhecimento dos Registros.
A vida de Jesus não era insossa!
Certamente, como nós, o Mestre devia apreciar uma bela conversa, ouvir com
gosto uma melodia, e até mesmo cantar as belezas da vida! Como alguém ousa
apregoar que a vida do Carpinteiro era um tom monocórdio?
Contra senso brutal.
É possível imaginar o Excelso Amigo
abraçando as criancinhas que se agarravam em suas pernas com carranca de
enfado? Ou que ele, sem qualquer traço emocional passasse pelos anciões, sem
qualquer gesto de afeição pelos que estavam no inverno da matéria?
Eu não consigo! E você, consegue
imaginar um absurdo desse?
Sem falar que o Mestre, na Última
Ceia, dividiu o pão e o vinho com os Discípulos, ou seja, especifica-se que Ele
também guardou para si uma porção dos alimentos e os ingeriu e não os
distribuiu meramente.
E a passagem, grafada por Lucas (7:
34) que cita diretamente, onde Jesus comenta o tom pejorativo com que os
fariseus se referiam a ele:
“Veio o Filho do homem, comendo e
bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e
pecadores.”
Jesus participava ativamente da
cultura do Povo de onde nascera. Nunca deixou de ser judeu, nem de vivenciar
seus costumes. A Boa Nova era, e é, tão soberbamente bem fundamentada que
abarcava, abarca e abarcará todas as culturas.
Jesus era, por exemplos e palavras,
um moderado. O próprio Bom Senso. Era Ele sóbrio e seu Equilíbrio era a base de
sua sustentação como Filho de Deus.
sábado, 14 de maio de 2016
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Lobos
autor Thiago D. Trindade
Ao
estudarmos o perfil de três dos Apóstolos de Jesus: Levi, Zaqueu e Saulo,
encontramos uma similaridade padrão entre eles, diferentemente aos demais
Auxiliares do Cristo, nos tempos da implantação da Boa Nova na Terra. A riqueza
material e o privilégio governamental junto ao império Romano.
Os
dois primeiros eram ricos publicanos, ou seja, eram de uma odiada classe da
população judaica, muito próxima aos romanos. Dentre as atividades que
executavam, a principal era a cobrança de impostos.
Desde
que o mundo é mundo, cobrar imposto não é uma atividade pacífica. Até mesmo nos
dias de hoje, onde a “Lei dos Homens” se faz “presente”, vemos casos de
violência psicológica e até física, este último ilegal, entre devedores e
credores.
Nos
tempos bíblicos, era comum a ameaça física por parte dos funcionários dos ricos
publicanos.
Levi,
frio e calculista, assomava-se sobre os pobres judeus na coletoria.
Zaqueu,
como o mais rico dos publicanos de Jericó, era o mais odiado.
E
Saulo, que tinha o nome romanizado e gozava de status junto ao império? Caçador
de cristãos, áspero e beligerante, não media esforços em obter o que desejava.
Esses
três eram lobos. Feras implacáveis que se escoravam nas Leis dos Homens para
acumular bens terrenos.
Calma
aí! Zaqueu anunciou pagar o valor quadruplicado caso fosse encontrado algum
erro em suas contas. Ele afirmava isso, mas, sem querer chamar ninguém de
equivocado, quantas pessoas Zaqueu apresentou para atestar tal fato? Após o
Gólgota ele não só dividiu, mas se desfez completamente de seus bens terrenos.
E mais, é bem verdade que esse homem, era muito simpático à Boa Nova, mesmo
antes de conhecer Jesus, mas certamente, era exatamente igual a seus pares
publicanos no início de sua “carreira”.
O
foco da reflexão é o que esses três faziam para viver:
Eram
judeus com acordos com império e gozavam privilégios proibidos a grande maioria
do povo, mesmo pelos ricos.
Eram
temidos e desprezados.
Certamente
eram violentos para prosperarem.
E
daí?
Foram
impactados pela simplicidade e despojamento que eram adornados docemente pela
grandeza de Jesus.
O
Mestre incitou Levi a acompanhá-lo de forma direta (Lucas, 6: 27 e 28).
O
Cristo, convidando-se à casa de Zaqueu, escandalizando a todos, jantando na
casa do poderoso publicano (Lucas, 19: 1 - 10).
O
Doce Carpinteiro, interrompendo abruptamente, a perseguição de Saulo a cristãos
em Damasco e pondo-o, cego e debilitado, sob a proteção de Ananias (Atos, 9: 1
– 19).
Levi
e Zaqueu conviveram diretamente com o Mestre.
Saulo,
que sofreu o maior “choque”, não chegou a isso, mas sua Fé foi tremenda, a
ponto de sacudir o mundo gentio.
Os
lobos se acabaram.
A
transformação foi tão profunda nos três que mudaram seus nomes.
Mateus,
Matias e Paulo.
Cada
um, dentro de suas limitações, pôs o “pé na estrada”. Fizeram o possível,
sempre recordando de como eram antes de conhecer o Mestre e como suas vidas
ganharam novo e luminoso significado com os Ensinos sobre o Amor Universal.
Mas
sofreram. Foram incompreendidos e perseguidos.
Pela
Lei da Ação e Reação, passaram por dificuldades iguais às que impuseram a
outros quando eram ainda ignorantes. Mas o Esclarecimento que obtiveram com
Jesus deu-lhes forças para perseverar, ainda que com eventuais tropeços.
Pedras
lhes foram atiradas.
Suas
casas de auxílio foram queimadas.
Prisões
os ameaçavam.
Tentações
que chamavam descaradamente os velhos lobos, acorrentados nas entranhas do
íntimo dos Aprendizes de Jesus, à tona.
Não
podemos imaginar o que esses três sentiam quando eram vilipendiados.
Mas
a cada ataque de outros lobos, os mansos cordeirinhos se tornavam mais fortes.
A
violência da matéria não podia contra a mansidão do espírito que eles
desenvolviam.
Mateus,
Matias e Paulo venceram, respectivamente, Levi, Zaqueu e Saulo.
Os
Homens Novos brilharam a partir das cinzas dos Homens Velhos, cujo mérito foi
se permitirem Amar.
A
larga inteligência desses homens, antes usada para o acúmulo do vil metal, foi
direcionada para o lucro espiritual, não só para si, mas para todos que estavam
em seu redor – o mundo.
Uma breve prosa sobre a Lei do Progresso
autor Thiago D. Trindade
Na questão 799
do Livro dos Espíritos encontramos preciosa indagação a respeito do progresso.
Como pode o Espiritismo, ou seja, os Ensinos do Cristo, contribuir para o nosso
progresso?
A resposta é
simples e clara. É derrubar o materialismo, essa grande doença da Humanidade. O
materialismo é alimentado pelo nosso Ego (avareza, rancor, cobiça, inveja,
luxúria, fofoca, etc). E é muito comum nós acreditarmos sermos vítimas. E
sempre vítimas inocentes. Grande engano! Em alguma situação de nossa
existência, ao longo das reencarnações, fomos algozes. Hoje, talvez, estamos a
quitar alguns de nossos desvios.
Não devemos
procurar por culpados. Devemos sempre procurar evoluir, conforme assevera o
Espírito Joaquim e algumas de suas comunicações. E evoluir é perdoar
incontáveis vezes, não julgando, estendendo sempre a mão fraterna a quem quer
que seja, sobretudo ao ofensor.
Entender isso é
fundamental se nós queremos realmente vencer nossos problemas. Mas, entender o
problema? Por que?
Nós
só resolveremos, de fato, os nossos problemas se o entendermos. Isso não é
fácil! Requer auto análise. Significa avaliar quem nós realmente somos e quem
nós queremos – e devemos – ser.
Significa,
falando diretamente, que nós deixemos de querer ter um milagre em nossa vida.
Significa que devemos ser o milagre na vida do próximo. A expressão milagre, é
nada além de um gesto natural de Deus.
Milagre
é luz e devemos iluminar a vida do próximo, e, dessa forma iluminaremos a nós mesmos. Jesus asseverou isso quando
lavou os pés dos discípulos, na chamada Santa Ceia.
Pedro,
Paulo, Zaqueu, Francisco de Assis, Adolfo Bezerra de Menezes, Eurípedes
Barsanulfo, Chico Xavier foram luzes para aqueles que estavam à sua volta, e
assim atingiram a iluminação.
Francisco
de Assis afirmou, categoricamente, que é perdoando que se é perdoado. Ele
queria dizer que devemos, sempre, dar o primeiro passo, ainda que pequenino. É
muito importante nos esforçarmos a vencer nossas más tendências! É o esforço
determinado que nos leva à vitória!
Ser
benevolente, ou caridoso, é o caminho para a salvação.
Tomemos
nossas dores nas mãos e entendamos que somos muito abençoados. São as dores que
nos fazem crescer. Se não fosse a professora Dor, ainda estaríamos longe da
Humanidade e distantes da verdadeira felicidade. A Dor nos ensina a Humildade,
a Paciência, a Resignação e a Fé.
A
Dor nos mostra que existem outras ainda maiores e não nos dá o direito de nos
encolher em nossa concha existencial, e por conseqüência, atrasar nossa própria
evolução.
Jesus
disse que ficaríamos aqui neste mundo até que paguemos totalmente nossas
dívidas morais. Somos nós, na verdade, quem estipulamos o tempo de duração de
nossas dores. Está no Sermão da Montanha, inserido no Livro de Mateus, “Bem
aventurados os aflitos, pois eles serão consolados”. E serão consolados com o
Amor do Cristo, com sua Divina Instrução, que nos manda Amar a Deus e ao
próximo.
Se seguirmos
essa orientação firme e segura do Mestre Galileu, sem dúvida nossos problemas
serão rapidamente deixados para trás e assim iremos, de fato, evoluir.
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