“Nunca estamos sós no Caminho. Conosco vai quem convidamos. Que seja sempre Jesus” Espírito Joaquim
quinta-feira, 31 de julho de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
A vela e a escuridão – serenidade e violência
autor Thiago D. Trindade
É um tema difícil de se
refletir. Falar de violência, ou guerra, muitas vezes causa constrangimento.
Mas, para falar de Amor, algumas vezes é necessário lembrar que a guerra, ou
violência, é um instrumento que faz crescer na direção da Luz Maior.
Na questão 742 vemos
que a nossa natureza animal predomina sobre nossa natureza espiritual. No
estado evolutivo de barbárie só se conhece a lei do mais forte. Mas que lei é
essa? Na verdade é uma idéia de pouca substância, já que a verdadeira força é a
Moral. A força que adquirimos quando nos aproximamos do Cristo.
Temos um claro exemplo
da supremacia da força moral do Cristo sobre a força da barbárie quando vemos
Jesus, em uma atividade caritativa que hoje chamamos de sessão espírita, mais
especificamente, uma desobsessão. O Mestre, nessa sessão desobssessiva, afastou
sete Espíritos desorientados que atormentavam Maria de Magdala, ou Maria
Madalena
Já estudamos em outro
momento, o caso narrado pelo Espírito André Luiz, na obra clássica
“Libertação”, quando o Espírito iluminado de Matilde se manifesta, através do
mentor e líder da missão espiritual, o Espírito Gúbio. A referida Missão se
passava em um tenebrosa região umbralina e consistia, basicamente, em libertar
o filho de Matilde, de uma das reencarnações, e alvo de seu amor fraternal. O
filho do Espírito Matilde, era o implacável chefe de toda uma falange de
Espíritos sofredores, abraçados ao mal e seu único “ponto fraco” era o amor
pela sua mãe. O Espírito Gregório, vendo seus domínios invadidos, caça Gúbio,
André Luiz e seus auxiliares, somados a um grande grupo de Espíritos
resgatados. Em uma narrativa arrebatadora de André Luiz, comovente em cada
palavra de angústia e esperança ante a fuga desesperada da cidade das sombras,
chegamos ao auge da história quando, cercados e com quase todos sem esperanças,
inclusive do autor espiritual, Gúbio cai de joelhos perante o terrível
Espírito. Matilde, Espírito muito evoluído e incapaz de ser percebida pelos
Espíritos de moral inferior, se manifesta através de Gúbio, fazendo Gregório
irromper em lágrimas de amor por sua mãe, fazendo todo o exército do mal
debandar.
Percebemos, diante do
citado acima, que a autoridade, ou patente Moral, sobrepuja qualquer pessoa
irradiando vibrações negativas. A serenidade e a paciência derrubam as chamas
do ego, nosso grande inimigo.
Na questão 743, estudamos que a violência, ou
guerra, irá desaparecer deste mundo e de suas regiões espirituais. Pode parecer
utopia, já que estamos sempre vendo guerras pela televisão e jornais. Dentre do
que tolamente aceitamos, abraçamos rituais, que chamamos de esporte, e temos
homens e mulheres que se agridem fisicamente, até que um caia, fique muito
machucado ou, literalmente, destroçado.
Pode parecer, em
verdade, que as coisas estão piorando. Não é assim. Vivemos em uma época de
esclarecimento, onde Espíritos muito brutos convivem com os mais esclarecidos,
em vários graus evolutivos. Todos se ajudam no Caminho do Progresso.
Todos tem as mesmas
chances de crescer moralmente. Divaldo Pereira Franco costuma contar uma
história que aconteceu com ele: No orfanato, certa vez, que ele cuida, havia um
menino verdadeiramente cruel. Quando atingiu a maioridade, o rapaz, diante de
um choroso Divaldo, anunciou que iria matar alguém. Desesperado, o médium,
suplicou ao rapaz, que quando fosse ficar diante de sua eventual vítima, visse
nela seu rosto, pois o caridoso servidor do Cristo acreditava que falhara em
moralizar o jovem e via-se culpado. Tempos depois, na rua, o rapaz encontrou
Divaldo e houve muitas lágrimas. O rapaz, homem trabalhador e honesto, dissera
que tentara a pífia carreira de criminoso, ma quando apontara a arma para sua
vítima, vira o rosto do único pai que conhecera, o único que o amara.
Mas a violência é
necessária? Sim. Neste mundo de expiações e provas a violência é necessária.
Ela nos lança a liberdade verdadeira, ou seja a Moralização. Não são nas horas
de crises que vemos atos de Amor sublime? Na Segunda Guerra Mundial, uma jovem
e promissora enfermeira polonesa, chamada Irene Sendler, visitou um campo de
concentração urbano, denominado gueto, na cidade de Varsóvia. Até então a jovem
acreditava nas palavras sedutoras de Adolf Hitler, mas jamais tinha visto uma
criança ser torturada. Seu choque foi avassalador. Então, pedindo emprego
naquele lugar tenebroso, Irene passou a colocar crianças pequenas nos sacos de
lixo, sob suas saias, e conseguiu libertar algumas crianças judias e ciganas.
Encaminhou muitos a pessoas caridosas ou a parentes dos órfãos. Criou uma rede
de contatos em meio a guerra de espionagem. Muitas crianças ela mesma criou. Ao
fim da Guerra, foi descoberta e capturada. Teve suas pernas quebradas. Faleceu
em 2008, aos 98 anos de causas naturais. Irene salvou cerca de 2500 crianças,
que a chamam, ainda hoje de mãe. As crianças salvas pela enfermeira são
chamadas de “meninos do Holocausto”. Milhares de pessoas, em todo o mundo,
descendem daquelas que a enfermeira resgatara do Gueto de Varsóvia, todas elas
frutos de Amor sublime de uma pacata mulher.
Com esse exemplo, vemos
que a luz de uma pequena vela pode afastar a mais temível escuridão, conforme
assinala o provérbio atribuído ao mestre chinês Confúcio, quinhentos anos antes
do Cristo.
Irene nunca culpou os
soldados por terem lhe quebrado as pernas. Chamava-os de irmãos perdidos e
carentes. Mas a enfermeira tinha dois pesares em seu nobre coração: não ter
podido criar todas as crianças e a dor de escolher aquelas que podia salvar.
Irene, para o resto de sua vida carnal, carregou os olhares daquelas que não
puderam ser salvas. Mas, sem dúvida, essa alma nobre, fez o que pôde, amparando
e consolando. A enfermeira perdoou seus algozes. Irene amou e ainda ama nos
planos espirituais onde se encontra agora.
A autoridade Moral de
Matilde, de Divaldo e Irene venceram a brutalidade do ódio. A serenidade cristã,
ainda que tênue como uma solitária vela, venceu inexoravelmente a escuridão
dolorosa da violência, servindo de exemplo da todos nós, inspirando-nos a
crescer.
É hora de deixarmos as
rusgas, os rancores de lado. A exemplo de Divaldo e Irene, devemos servir até o
limite de nossas forças. Perdoar é o mais sublime gesto de Amor e como esses
seres humanos perdoaram seus detratores.
Atualmente muitos de
nós, senão todos nós, estão envolvidos em obsessões, falsamente chamadas de
ajustes de contas. Que ajustemos as contas no Perdão, na Humildade e Fé.
Divaldo e Irene, como nós, tem seus defeitos e desafios, mas na hora decisiva
se colocaram no lado certo de Jesus.
A Verdadeira Felicidade
não é deste mundo, mas está relacionada diretamente com nossas ações de agora.
Devemos atravessar as angústias com a certeza de que serão passageiras e
chegaremos ao oásis da Paz de Espíritos.
Que encontremos
naqueles que nos querem, momentaneamente, mal a oportunidade de crescermos,
angariando luzes para nós mesmos e iluminando esse mundo em transição.
domingo, 27 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
Nuvem de testemunhas
Autor Thiago D. Trindade
Nuvem
de testemunhas
Nas linhas que se seguirão
trocaremos impressões acerca do capítulo nove do Livro dos Espíritos, que é
intitulada “Da intervenção dos Espíritos
no mundo corporal”. Mas concentraremos, a princípio, nossa reflexão entre
as questões 456 e 465.
Iniciamos nossa
reflexão pela clássica pergunta, que permeia a Humanidade há milhares de anos: “podem os espíritos ver tudo que fazemos?”
Sim, podemos responder rapidamente. Paulo de Tarso, em suas cartas, fala que
somos observados por uma “nuvem de
testemunhas”.
Mas, quem nos observa? Eis
uma instigante pergunta.
Todo tipo de Espírito
nos observa. Aqueles que são mais evoluídos moralmente do que nos, estando a
nos inspirar e amparar nossos passos. Incluímos aqueles Espíritos em padrão
evolutivo ao nosso, tentando aprender e a ajudar como podem. E não nos
esqueçamos daqueles Espíritos menos moralizados do que nós. Cabe-nos, não só
por palavras, mas, sobretudo por ações, mostrar a esses irmãos o caminho
luminoso da Moral do Cristo.
Todos esses Espíritos,
não nos enganemos, conhecem nossos mais íntimos pensamentos. Citando rapidamente,
em termos jurídicos, temos nossa consciência por juiz e essa imensidade de
testemunhas irão apenas atestar a verdade em nossas ações.
Mais adiante, no
importantíssimo Livro dos Espíritos, na questão 459, descobrimos que somos
bombardeados pela influência dos Espíritos. Tanto para o bem, como aquelas
idéias de última hora, verdadeiramente salvadoras, por exemplo, como aquelas
ruins que nos podem levar a autodestruição.
Alguém poderia afirmar,
baseado com o que citamos acima: “Não
temos vontade própria?! Não temos arbítrio?”
Temos sim! E não perdemos
nenhum pouco de nossa responsabilidade evolutiva, conviver com o bombardeio de
pensamos dos Espíritos. Embora nossos pensamentos se misturem com os dos
Espíritos, sempre, repetimos, sempre, teremos os primeiros pensamentos como
nossos. Se o pensamento é bom ou ruim, portanto, o mérito é somente nosso.
Pois bem, algum
confrade poderia articular o seguinte: “como
identificar se o pensamento é oriundo de um Espírito bom ou mau?”
Mais uma vez o apóstolo
Paulo de Tarso nos orienta, com firmeza: “Examinai
tudo e retende o que lhe convém.” Eis uma informação que nos dá
responsabilidade de quem devemos ser: mais racionais.
Se nós, diante de
qualquer situação da vida, nos tornássemos mais cuidadosos, mais analistas,
evitaríamos muitos problemas. A prudência, em verdade, é uma virtude que começa
no pensamento. Vemos muitas histórias tristes por aí que começaram na tal
afobação, ou melhor, na ausência de reflexão. Pequenos dramas que se tornaram
tormentos capazes de se arrasta por séculos.
Jesus, excelso Mestre,
com sua simplicidade monumental afirmou sucintamente: “Vigiai e orai”. Geralmente falamos ao contrário, “orai e vigiai”, mas tenhamos a certeza
que devemos fazer nossa parte primeiro para o céu nos ajudar. Nesse caso, a
vigilância sobre tudo que nos cerca, pois assim temos a chance de refletir e,
em oração nos sintonizar com aqueles que nos querem ver crescer de verdade na
direção da Verdadeira Felicidade.
E levamos, através de
nossa ação bem refletida, os irmãos menos evoluídos moralmente. Por isso que
nas instruções acerca da Moral do Cristo, os guias Espirituais orientam ao
perdão, a perseverança, a resignação e a fé, mesmo quando ofensores lhe enviam
vibrações negativas ou, então, quando há processo de obsessão. É necessário
quebrar o ciclo de rancor e vingança. Em quase todos os casos de obsessão há
uma forte conexão mental entre os envolvidos. Vejamos alguns que temos na
literatura Espírita sólida:
No livro “Loucura e Obsessão”, de autoria do
Espírito Manoel Philomeno de Miranda e do médium Divaldo P. Franco, encontramos
uma triste trama, capitaneada pela conexão entre Espíritos sofredores
encarnados como tio e sobrinho, que eram bombardeados por descarga mentais por
desencarnados que buscavam vingança. Coube a uma preta velha (isso mesmo, o
livro se passa em um terreiro de Umbanda e a obra foi publicada pela Federação
Espírita Brasileira) e ao Benfeitor Adolfo Bezerra de Menezes a elucidação do
caso, através da prática do perdão e do entendimento de que as dores são
necessárias para o burilamento do Espírito.
Na obra “Recordações da Mediunidade”, vemos a
autora, a inesquecível Yvonne do Amaral Pereira, ainda encarnada, porém em
desdobramento, sugestionar ao Espírito Pedro que mudasse suas ações e aceitasse
o auxílio salutar do Espírito José, e dessa forma, deixasse de obsediar
inconscientemente um encarnado que nada tinha a ver com a história pessoal do
Espírito Pedro.
Percebemos que
aprofundamos, e muito, aquela pergunta formulada pelo velho mestre lionês, a
questão 464, quando este versou sobre como discernir se o pensamento é bom ou
mau e a questão 459, que busca conhecimentos sobre o tal bombardeio de
pensamentos que recebemos.
Afinal, falamos de
influência entre desencarnados e encarnados, desencarnados e desencarnados e
encarnados e encarnados.
Tudo depende, em suma,
de nossa sintonia, ou melhor, força mental, a maior potência que Deus nos
concedeu. Podemos usar nossa força mental para construir ou destruir. Para curar
ou adoecer. Para fazer nosso céu ou nosso inferno.
E como descobrir como
usar melhor nossa força mental? É usando nossa força mental sempre pautada pela
Moral do Cristo.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Pensamentos
Preste atenção em seus pensamentos,
Pois eles se tornarão palavras.
Preste atenção em suas palavras,
Pois elas se tornarão atos.
Preste atenção em seus atos,
Pois eles se tornarão hábitos.
Preste atenção em seus hábitos,
Pois eles se tornarão caráter.
Preste atenção em seu caráter,
Pois ele é seu destino.
Retirado do Talmud
domingo, 13 de julho de 2014
Livro : Reflexões sobre o Caminho - BUSCANDO A REFORMA ÍNTIMA AOS PÉS DO MESTRE NAZARENO
É com imenso prazer que trazemos essa modesta coletânea de reflexões
sobre o Caminho que todos nós percorremos em nossa Existência na direção
da Verdadeira Felicidade. Nos vários textos, podemos perceber relações
diretas uns com os outros, sempre em uma abordagem simples. Aliás,
simplicidade é a palavra de ordem nessa pequena obra, que surgiu não
sabemos bem como, apenas com pensamentos fluindo sob a frondosa copa de
uma velha amendoeira, ou então divagando em casa, ou ainda em
decorrência dos estudos sobre o Espiritismo. Em todos os textos, o
conteúdo me fez rever meus próprios conceitos e perceber como eu preciso
beber mais da fonte dulcíssima de Mestre Jesus – o Evangelho.
Não temos a intenção de buscar o título de “best seller”, ou “código
de alguma coisa”, ou ainda “manual de sobrevivência para os dias de
hoje”. Não! São apenas reflexões do nosso cotidiano e, baseado na
Doutrina Espírita, tentamos encontrar mais luz no Caminho que
percorremos.
https://www.clubedeautores.com.br/book/169143--Reflexoes_sobre_o_Caminho
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Que sua mão direita não saiba o que faz sua mão esquerda - a história de Nicholas Winton
Sir Nicholas Winton tem uma das histórias mais fantásticas que já passaram pelo Awebic.
Ele foi o responsável por organizar uma operação de resgate que salvou 669 crianças de campos de concentração nazista. Elas foram levadas em segurança até a Inglaterra entre os anos de 1938 e 1939.
Depois da 2ª Guerra Mundial o feito de Nicholas permaneceu desconhecido. Foi só em 1988 que sua esposa Grete descobriu um velho livro de 1939 com os nomes e as fotos de todas essas crianças.
A reportagem abaixo conta a história de Sir Nicholas. Destaque para o tempo de 6 minutos e 31 segundos do vídeo, quando ele recebe uma homenagem emocionante em um programa de TV inglês.
Ele foi o responsável por organizar uma operação de resgate que salvou 669 crianças de campos de concentração nazista. Elas foram levadas em segurança até a Inglaterra entre os anos de 1938 e 1939.
Depois da 2ª Guerra Mundial o feito de Nicholas permaneceu desconhecido. Foi só em 1988 que sua esposa Grete descobriu um velho livro de 1939 com os nomes e as fotos de todas essas crianças.
A reportagem abaixo conta a história de Sir Nicholas. Destaque para o tempo de 6 minutos e 31 segundos do vídeo, quando ele recebe uma homenagem emocionante em um programa de TV inglês.
terça-feira, 8 de julho de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Conversando sobre Reencarnação
autor Thiago D. Trindade
Em
primeiro momento, ressaltamos ser um tema assaz profundo, ficando o incentivo à
pesquisas e outras reflexões.
Foi
o professor Allan Kardec, no luminoso século 19, quem cunhou a expressão “reencarnação”.
Antes disso, os povos antigos se referiam a “nascer de novo” a nova vida na
Terra.
Todos
nós aqui sabemos, o livro de Mateus, que Jesus falava a Tiago, João e Pedro
sobre João Batista como reencarnação de Elias, o profeta. Na própria bíblia há
outros relatos sobre manifestação mediúnica e reencarnação, como a conversa
entre o espírito Samuel e o rei Saul, no livro de Samuel, e, o diálogo de Jesus
com Nicodemos e o tal “nascer de novo”.
Concentraremos,
nesse momento, apenas a tecla da reencarnação.
Mas,
reencarnação é bem compreendida por nós? Nem tanto ainda. Reencarnação é um
gesto de Amor de Deus. Reencarnação é a oportunidade de crescimento através do
esforço em quitar dívidas ou para o auxílio de alguém.
No
caso de pagamento de dívidas, vemos no livro Loucura e Obsessão, da editora a
Federação Espírita Brasileira, de Divaldo Franco e do espírito Manoel
Philomeno, que se passa em um terreiro de Umbanda, vemos um espírito encarnado
que é atormentado por ver-se em um corpo que não correspondia ao seu psiquismo.
Ajudado pelo Benemérito Bezerra de Menezes e pela preta velha Emerencina, o
jovem e sua família são instruídos através da Moralização cristã, que lhes
daria forças para a vitória de suas más tendências, conforme está assinalado no
capítulo 17 do Evangelho Segundo o Espiritismo.
No
caso da reencarnação em benefício de alguém, temos o caso do espírito Laura, no
livro Nosso Lar, de Francisco Candido Xavier e do espírito André Luiz, onde
vemos a amorável senhora reencarnar para auxiliar o antigo esposo, mais
atrasado evolutivamente.
Em
ambos os casos, caímos na situação familiar, onde vemos espíritos
compromissados uns com os outros, tendo por meta a evolução moral, e, tomando o
Cristo por Caminho, Verdade e Vida. Lembremos ainda que nossa verdadeira
família é a Humanidade, conforme o Cristo exorta: “Quem é minha mãe e quem são
meus irmãos?”.
Então,
alguém pode pensar: é fácil reencarnar. Não! Está cada vez mais difícil, por
conta da modificação vibratória do planeta, que está saindo de um mundo de
expiações e provas para um mundo de regeneração, onde o mal é em menor escala.
Também
é necessário que entendamos como ocorre a reencarnação, em termos espirituais.
A
primeira forma de reencarnarmos, é compulsória, onde o espírito endurecido pode
não querer reencarnar, ou ainda não consegue compreender seu eventual estado de
sofrimento. Alguns destes, assim que saem das zonas umbralinas, necessitam de
reencarne imediato para evitar sofrimento desnecessário, que é planejado
unicamente por espíritos mais elevados que podem ter ou não alguma ligação mais
estreita com o reencarnante sofredor. Com isso lembramos da Justiça Divina, que
nunca nos permite carregar além de nossa conta, não é? Ainda sobre essa
situação, percebemos claramente que o véu do esquecimento é uma benção,
evitando em muitos casos a loucura, que irá atrasar ainda mais a evolução do
espírito. Infelizmente, há pessoas que se dedicam a descobrirem que foram em
vidas passadas, chegando a conhecer uma pequena fração de determinada
reencarnação, chegando a e aproximar da loucura ao se descobrirem carrascos,
violadores cruéis daqueles que hoje são parentes. A culpa os consome de tal
forma, que em alguns desses casos, tratamentos de ordem material e espiritual. Se
queimaram brincando com fogo.
O
segundo caso é quando o espírito, mais evoluído moralmente, ou não, mas
consciente de sua obrigação em vencer suas más tendências, programa sua futura
reencarnação, ou seja, avaliando conjuntamente com espíritos mais evoluídos,
traçam um plano de metas do que é possível ser realizado e deixando outras “contas
a pagar” para reencarnações posteriores. Por isso não devemos nunca adiar nosso
compromisso de evolução moral.
É
bom lembrar que a mediunidade, por exemplo, e na maioria das vezes, é um
recurso da Providência Divina para quitação de dívidas morais.
E
entre uma reencarnação e outra, já que somos portadores de um único e
indivisível espírito, sendo possuidores de incontáveis corpos de matéria, o que
fazemos? Nós flutuamos sobre as nuvens? Nem perto disso.
Conforme
registram André Luiz, Bezerra de Menezes, Emmanuel e tantos outros, no período
em que permanecemos na erraticidade, ou Plano Espiritual, de forma consciente e
clara, reavaliamos nossas ações na Terra, vislumbrando o resultado de nosso
livre arbítrio. Também trabalhamos e estudamos muito, embora pese mais nossas
realizações quando encarnados, pois como assevera Jesus: “ficarão aqui até pagarem o último centavo de suas dívidas”.
Esse
entendimento explica aquelas crianças que tocam lindamente instrumentos musicais
complexos, ou as que tem espantosa facilidade com idiomas e novíssimas
tecnologias. No livro A Vida Além do Véu, editorado pela Federação Espírita
Brasileira, e escrita por um pastor protestante em 1913, conhecemos várias
escolas em determinada esfera espiritual.
Infelizmente,
muitos encarnados não aceitam a separação de entes queridos, tomando por
situação permanente. E passam a obsediar os desencarnados, levando a todos ao
desespero. A todos os desencarnados devemos levar sentimentos de carinho, de
amor!
É
da Lei de Deus que ninguém irá ficar para trás na Criação, logo todos ficaremos
juntos na Verdadeira Felicidade. Poderemos nos reencontrar com nossos amados
desencarnados nos sonhos, nas preces, quando nos desencarnamos também, nas
doces lembranças, e, mais, quando podemos ter a possibilidade, pelas vias da
reencarnação, de segurar um ente amado em nossas mãos, ainda que envelhecidas e
cheias de amor.
O
que nos importa é simplesmente amar, quem quer que seja, encarnado ou não, e
quebrando os laços de dor e sofrimento, que muitas vezes são chamados de
obsessão.
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