Autor Thiago D. Trindade
Estas
personalidades estão espalhadas em todas as Religiões. Chamamos de Fariseus
pela forma de agir que adotam, ou seja, conhecem profundamente os Ensinos do
Mestre Galileu, mas não se dignam a praticá-los. Alguns chegam,
deliberadamente, a retirar Ensinos que poderiam colocá-los em posição incômoda,
ou então subvertem a Mensagem em benefício próprio.
Na
Doutrina Espírita, direcionando assim essa Reflexão, embora possamos “usá-la”
para qualquer crença, não é diferente. Vemos tenazes oradores, mestres em Dialética,
inflamando platéias com sua verborragia magnífica. Cobram dos outros gestos e
posturas que se autoisentam. Ah, e julgam! Como julgam, com dedos erguidos tal
como aguilhões venenosos. Línguas ferinas dardejam contra aqueles a quem
creditam ter moral fraca, mais ainda aqueles que possuem outra crença
Religiosa. E ocorre que nas explanações, que deveriam ser Doutrinárias,
descambam para ataques contra Católicos, Protestantes, Umbandistas,
Candomblecistas, além de seus próprios companheiros de Doutrina Espírita. Esses
Neofariseus tomam para si a Verdade sem perceberem que a Verdade tem muitas
faces para ser melhor compreendida, em nome de Deus.
Tal
como os Fariseus dos templos bíblicos, os Neofariseus expulsam, criticam e
ofendem seus irmãos. Abraçam cada vez mais o formalismo, a erudição,
esquecendo-se da simplicidade de simplesmente Amar.
Chegam
ao cúmulo de desconsiderarem aqueles de pouca instrução Doutrinária, mas de
intenso trabalho caritativo e valor Moral, pelo fato de não saberem de “cor e salteado”
a pontuação das Obras Básicas trazidas à luz terrena pelas mãos do professor
Allan Kardec.
O
que esses Novos Fariseus, e suas casas frias, com seus olhares presunçosos e
mente endurecida, na verdade, fazem um desserviço ao Cristo, retardando o crescimento
próprio, e por conseqüência do Planeta.
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