Autor Thiago D. Trindade
Muitos acreditam
que basta ser emergido em água para ser considerado detentor do direito ao
Reino dos Céus. Afinal, Jesus, ao ser batizado por João, o Batista, no rio
Jordão, afirmou que o Homem deveria ser batizado pela água. O simbolismo da
água, por sua vez, é muito profundo, pois é a água quem dá a vida, alimenta,
gera, limpa.
Jesus,
conhecendo esse simbolismo, a usa em seus esforços para ser compreendido pela
rude mentalidade da época. Seria contrassensso que o Mestre considerasse que
uma mera imersão na água fosse capaz de apagar pecados e outorgar passagem
direta ao Reino da Luz. Como ficaria a Lei de Ação e Reação? Como poderíamos
quitar nossas dívidas até o último ceitil?
Pela lógica
simplista do simples banho da salvação, o maior dos criminosos perante a Lei
Divina, ao ser batizado, ficaria impune.
Muitos afirmam
que o batismo é um compromisso com Deus. É verdade! Mas um sem número
expressivo de pessoas andam por aí fazendo o contrário do que o Cristo
ensinava, faltando a seu compromisso com o Pai Maior.
O Batismo, ou
seja, o Compromisso com Deus deve ser diário. O rito deve ser feito e mantido
pela nossa reflexão nos Ensinos de Jesus e executá-los. Esse é o verdadeiro
Batismo do Espírito. Sem o batismo do espírito, essência imperecível que provém
de Deus, o corpo material apenas ficará molhado, até um dia tornar-se pó.
Avancemos, pois,
confiantes na direção de Jesus, seguindo seus passos na busca da Perfeição, com
humildade, paciência, trabalho e fé.
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