autor Thiago D. Trindade
Jesus estava em Betânia
em seu magistério de Amor. Na casa das irmãs Marta e Maria, o Mestre proferia
grandes ensinamentos que enlevariam toda a Humanidade. Enquanto Maria absorvia
as doces palavras de Jesus, Marta caminhava de um lado a outro, em afazeres
domésticos.
Em dado momento, Jesus
cessou suas palavras e se volta para a jovial Marta: “Marta! Marta!”. O Nazareno exortou a irmã de Maria com um misto de
firmeza e doçura, alertando a moça da oportunidade de aprendizado que ela
estava deixando passar.
Marta, imediatamente,
compreendeu a intenção do Rabi e sentou-se ao lado de sua irmã, absorvendo
ensinamentos inesquecíveis.
Essa passagem
representa muito bem o cotidiano atual. Temos os ensinamentos do Cristo, mas
preocupamo-nos com nossos afazeres corriqueiros acreditando que dessa forma
cresceremos. Em verdade, temos que saber aproveitar os momentos tomando as
situações do dia a dia com nossa atenção e impregnando-as com os ensinamentos
de Jesus de Nazaré.
Isso é possível e
esperado. Daí a César o que é de César, mas com Jesus no coração e nos atos.
Muitos se lembram da
caridade quando estão na casa religiosa, mas esquecem-se de que devem ser
cristãos na vida profissional e privada. A todo momento, o Cristo nos chama com
firmeza e doçura, nos convidando ao aprendizado e ao serviço fraterno.
Muitos argumentam,
nosso posso ajudar, é um compromisso grande. Mas a ajuda é a todo momento,
começando com o próprio indivíduo orando e vigiando para não tropeçar ante a
queda moral. Como Marta, temos o Cristo em nossa sala, mas preferimos ficar na
cozinha, nosso pequeno reino. Achamos que o Cristo deve vir até nós, em muitos
momentos. E Jesus sempre vai onde estamos, pois é conhecedor de nosso ego. Mas
também temos a obrigação de ir até ele, mesmo que imersos em nossos afazeres
mundanos.
O convite a sentar ao
lado do Mestre já foi dado. É hora, pois, de trabalharmos com Jesus para nosso
próprio crescimento e evolução do planeta.
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