Autor Thiago D. Trindade
Talvez, dentre as figuras bíblicas, a
pessoa que mais tenha sofrido tenha sido Maria. Não que ela tenha sofrido
espancamentos físicos, nem privações quaisquer de ordem material. Maria, porém,
como toda mãe, amava imensamente seu filho, Jesus. Desde o nascimento daquele
que viria a ser o Cristo de Deus, em meio à extrema pobreza da Terra, entre os
simples animais e humildes pastores, Maria sabia que seu filho tinha uma missão
especial.
Certamente ela não fazia idéia de
como iria se concluir a Missão de seu gentil filho. Intraduzível fora o
suplício dessa mãe ao ver a criança que gerara na fuga e que vira crescer no
exílio ser traído, abandonado e levado ao mais terrível flagelo que se conhecia
até então. Por estas razões, Maria tinha tudo para odiar: os antigos
companheiros de Jesus, que o haviam abandonado; os homens do Império que sabiam
da inocência Dele e o condenaram; os invejosos do Sinédrio. Até mesmo Deus
poderia ter sido alvo do rancor daquela mulher, uma vez que ela poderia ter
considerado, em seu desespero, que o Criador havia abandonado o Messias.
Mas não.
Maria fora – e é – a mãe de Jesus,
mas também fora sua pupila e no momento excruciante da Verdade interior dessa
humilde mãe, ela acabou por vencer as amarras de escuridão que tinha dentro de
si.
Maria não permitiu que a escuridão a
tomasse e transformou-se em luz. Sigamos, pois, seu exemplo e enfrentemos as
dificuldades com Fé e certos que nada é em vão.
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