Paulo, o Apóstolo dos Gentios, em
sua carta aos Romanos (14:1), afirma:
“Acolhei ao que é débil da fé, não, porém, para discutir opiniões”.
Isso significa que a fé é a
vivência dos Ensinamentos de Jesus. Paulo, em sua exortação, vai muito além do
conhecimento do que Jesus disse, indo diretamente ao que o Nazareno fez, que é trabalhar pelo próximo.
Afinal, a fé que Jesus nos ensinou é baseada em pureza de sentimento e ação.
Infelizmente, tal passagem não é
estudada e praticada como se deveria. O que temos hoje, em várias religiões,
são pessoas mais preocupadas em decorar pontuações nos textos do que trabalhar,
de fato, para Jesus. Opiniões exaltadas permeiam as rodas de conversas e
críticas ácidas são lançadas à esmo.
O tal “débil na fé” deve ser
conduzido com carinho, muito carinho, e com doce incentivo que se manifesta
através do exemplo, o bom exemplo. Aliás, quem é o débil na fé?
É aquele que vive isolado no
mundo, como um asceta?
É aquele que abraça as coisas
mundanas e não busca as coisas do Espírito?
É aquele que se esforça em vencer
suas más tendências?
Essas três alternativas, e todas
as outras que o leitor amigo recordar. Ora, quem aqui é perfeito? Estamos em um
mundo de expiações e provas e quem disser que sua fé não é débil, bem, está
dando uma demonstração de soberba. Quem tem a fé forte não diz, demonsta com
humildade.
Devemos seguir a orientação de
Paulo e devemos nos reconhecer débeis na fé, buscando fortalecer-nos através da
Reforma Íntima. Estudemos e trabalhemos mais! Devemos aprimorar nossa
disciplina através do nosso pensar, sentir e agir.
Esse entendimento é fundamental,
se, de fato, queremos ser cristãos.
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