autor Thiago D. Trindade
É crença comum de que todo aquele que
disser que é cristão será salvo. Um grande equívoco já que o Mestre afirma que
nem todo aquele que disser “Senhor!
Senhor!” será salvo, conforme assinala Mateus (7: 21-23).
Falar da boca para fora é fácil,
simples. Antes de exaltar a própria – e pretensa – salvação, ao contrário de
como muitos tem feito por aí aos berros, aliás, um sinal retumbante de orgulho,
é necessário agir.
Agir como?
Vestir-se como o Cristo, apontar dedos
para aqueles a quem julga pecadores, ou pior, impor seu ponto de vista como
único e verdadeiro?
Não.
O doce Carpinteiro nos ensinou,
através de gestos e parábolas, que o verdadeiro Cristão é reconhecido pelas
suas obras.
É aquele que pratica a Caridade em
toda sua concepção: a material, onde o Cristão divide o que tem com aquele
desprovido de bens materiais; e a moral, que se faz com a doçura da palavra
amiga, o saber ouvir, a doação de um conselho progressista, uma prece...
Essas são as obras que o Cristo se
referiu. Tomemos, pois, a lição da viúva (Marcos, 12: 41-44), que dividiu o que
tinha com algum desconhecido e tratemos de sermos verdadeiramente salvos.
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