Autor Thiago D. Trindade
Estabelecemos
conquistas para viver. Planejamos o sucesso profissional, social e familiar.
Isso na melhor das hipóteses, já que tem gente que planeja conquistar –
esmagando de várias formas – aquele a quem julga adversário.
Traçamos um
plano de conquista material. Pensamos em ter uma existência, na Terra, cheia de
vitórias efêmeras. Poucos se lembram, de fato, do porvir na Pátria Espiritual e
quando alguém denota essa verdade inexorável, são tachados de retrógrados,
carolas, cegos, escravos da religião, etc.
A conquista
verdadeira, conforme podemos encontrar no capítulo 17 do Evangelho Segundo o
Espiritismo, está em vencer as más tendências, que podem ser sintetizadas numa
palavrinha simples: orgulho.
Rancor, inveja,
preconceito, ganância, luxúria, cobiça, avareza, vingança, intolerância são
alguns sinônimos para a grande oportunidade evolutiva que se chama orgulho.
E porque não nos
preocupamos com a conquista verdadeira?
Dá trabalho?
É, pode dar
trabalho.
Preguiça também
é um triste sinônimo para orgulho, pois deixamos para lá aquilo que nos
melhora, a fim de que não conheçamos o novo: o Progresso. O preguiçoso, por
orgulho, prefere ficar empacado como um asno, e pastar indolentemente no campo
da existência.
A Conquista
Definitiva é traçada meticulosamente, fundamentada pela Reflexão, Humildade e
Fé e deve ser buscada passo a passo. A Verdadeira Conquista é lenta mesmo.
A Sabedoria
Divina é tão imensuravelmente magnânima e linda que não nos exige pressa.
Exige
Compromisso e Vontade de querer mudar.
Nem todos nós
fomos tocados, ainda, por essas duas características. Cabe-nos, porém, é criar
condições para que num futuro próximo nossos companheiros mudem sua
mentalidade. E assim esbocem os primeiros movimentos que os levarão a Conquista
Definitiva.
Tracemos, pois
nossa meta em vencer nossas más tendências. Em seguida, coloquemos a “mão na
massa” sem deixar de esquecer aqueles que ainda não foram despertos.
Como faremos?
É sorrindo,
compreendendo, transmitindo conhecimento. Assim os ajudaremos, e a nós mesmos,
pavimentando nosso caminho em direção a Deus.
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